Ex de jogador esquartejado pede para ser transferida do Paraná para MS
Rubia está presa desde junho deste ano, quando se apresentou para a polícia paranaense
Rubia Joice de Oliver Juvisetto, 22 anos, ré pelo assassinato do ex-namorado, o jogador de futebol Hugo Vinícius Skulny Pedrosa, 19, pediu para ser transferida do presídio do Paraná para uma unidade prisional de Mato Grosso do Sul. O crime bárbaro e que chocou o Estado ocorreu em junho do ano passado, na cidade de Sete Quedas, a 468 km de Campo Grande.
No decorrer das investigações, a polícia identificou três envolvidos na morte de Hugo. Rubia, ex-namorada do jogador e apontada como a pessoa que arquitetou o crime; Danilo Alves, de 20 anos, que mantinha relacionamento amoroso com Rúbia e praticou o crime; e Cleiton Torres Vobeto, de 22 anos, quem ajudou a esquartejar e jogar as partes do corpo em um rio da cidade.
Cleiton foi o primeiro identificado e que levou a localização do corpo no rio, em junho do ano passado. Rubia se apresentou à polícia de Mato Grosso do Sul e chegou a ter liberdade concedida, mas com novo pedido de prisão contra ela, se apresentou novamente, desta vez no Paraná, onde estava residindo na época. Já Danilo ficou foragido por quase dois meses até ser localizado em uma residência em Iguatemi, cidade a uma hora de Sete Quedas.
Desde 13 de junho de 2024 no presídio paranaense da cidade de Goioêre, Rubia recebe visita de familiares e dos avós. A defesa enfatizou que se tratam de pessoas idosas e pediu a transferência de presídio no dia 26 de novembro deste ano.
(...) passados vários meses, considerando a distância e a idade avançada de seus avós (pessoas que mais visitam Rubia, além de sua mãe), e devido ao fato de o processo tramitar no estado de Mato Grosso do Sul, a acusada manifesta o desejo de ter sua transferência de volta para este Estado da federação", diz o pedido da defesa de Rubia.
O crime - Em junho do ano passado, o jogador de futebol Hugo Vinícius Skulny Pedrosa desapareceu após sair de uma festa em posto de combustível na cidade de Pintoty, no Paraguai, que faz fronteira com Sete Quedas. Familiares registraram boletim de ocorrência de desaparecimento.
Uma denúncia anônima deu outro rumo para a história. Partes do corpo do jogador foram localizadas no rio da cidade de Sete Quedas, dando início a uma minuciosa investigação. A Polícia Civil apontou para crime premeditado por Rubia e o "ficante", Danilo.
Segundo apurado, o casal atraiu o jogador para a casa de Rubia, onde aconteceu o crime.
Lá, Danilo atirou contra Hugo. Ainda vivo, o jogador foi levado até o sítio que pertence à família de Danilo, na picape de Rubia, com ajuda do amigo dela, Cleiton Torres. Na propriedade, foi golpeado com facão 25 vezes e ainda teve costela quebrada antes de ser esquartejado.
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