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Interior

Greve é de 100% em 53 agências bancárias de 13 cidades da região

Helio de Freitas, de Dourados | 19/10/2015 11:29
Greve fecha todas as agências de Dourados e outras 12 cidade da região (Foto: Divulgação)
Greve fecha todas as agências de Dourados e outras 12 cidade da região (Foto: Divulgação)

A greve dos bancários atinge nesta segunda-feira (19) 100% das agências de Dourados e de 12 cidades da região, informou o Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro. A totalidade foi atingida com a adesão dos funcionários da agência do Banco do Brasil em Juti, cidade a 320 km de Campo Grande.

Conforme a assessoria do sindicato, o quadro de unidades paralisadas nos 13 municípios é de 26 em Dourados, quatro em Maracaju, quatro em Caarapó, quatro em Rio Brilhante, três em Fátima do Sul, duas em Nova Alvorada do Sul, duas em Itaporã, duas em Glória de Dourados, duas em Deodápolis, uma em Jatei, uma em Douradina, uma em Vicentina e uma em Juti.

Estão em greve os funcionários de 18 agências do Banco do Brasil, 13 da Caixa Econômica Federal, 11 do Bradesco, três do Itaú, duas do Santander e três do HSBC, além dos três postos de atendimento do Bradesco.

“Embora os bancários estejam em greve, o autoatendimento das agências está disponível para o uso da população, assim como o pagamento de benefícios aos aposentados, pensionistas e afastados por problemas de saúde. Além disso, o serviço essencial também está sendo executado regularmente, como determina a legislação”, afirma Joacir Rodrigues, diretor de imprensa do sindicato.

Conforme o presidente do sindicato dos bancários, Janes Estigarribia, até agora a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) se mantém em silêncio sobre a greve, “o que só faze aumentar a indignação da categoria que a cada dia se mostra mais determinada e aguerrida de seguir com o movimento até atingir o seu objetivo”.

A última negociação aconteceu no dia 25 de setembro, quando a Fenaban ofereceu reajuste de 5,5%, rejeitada pela categoria em todo o país. “Desde então a Fenaban ficou em silêncio na esperança de enfraquecer o movimento. A greve teve início no dia 6 e a adesão dos bancários desde então só fez aumentar, deixando muito claro que só sairemos dela com uma proposta descente dos bancos”, declarou Estigarribia.

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