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Interior

Hospital do Câncer reabre, mas só volta a atender novos pacientes dia 19

Helio de Freitas, de Dourados | 12/01/2015 10:06
Movimento é normal nesta manhã no Hospital do Câncer de Dourados, após acordo assinado com o MP para garantir atendimento (Foto: Eliel Oliveira)
Movimento é normal nesta manhã no Hospital do Câncer de Dourados, após acordo assinado com o MP para garantir atendimento (Foto: Eliel Oliveira)

Após cinco dias fechado, o Hospital do Câncer de Dourados, a 233 km de Campo Grande, reabriu nesta segunda-feira, mas apenas pacientes já em tratamento estão sendo atendidos. Os novos atendimentos serão retomados no dia 19 deste mês.

De acordo com a direção do CTC (Centro de Tratamento de Câncer), empresa particular terceirizada para prestar atendimento de oncologia a pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) e de convênios, a reabertura foi possível após a assinatura de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público, em que Hospital Evangélico se compromete a repassar hoje R$ 200 mil dos convênios médicos. A clínica terceirizada já tinha recebido R$ 120 mil na semana passada.

Instituição credenciada pelo Ministério da Saúde para prestar atendimento e oncologia em Dourados, o Evangélico terceiriza o serviços para o CTC, que por sua vez utiliza o prédio, equipamentos e demais estrutura do Hospital do Câncer. Em crise financeira, o Evangélico estaria com dificuldade para fazer os pagamentos em dia. A clínica afirma ter quase R$ 1 milhão para receber do Evangélico, que ainda não se manifestou publicamente sobre as denúncias.

Na semana passada, o médico Mário Eduardo Rocha, diretor da clínica particular, criticou a ACCGD (Associação de Combate ao Câncer da Grande Dourados) por não ajudar o CTC a atender os pacientes, embora faça campanha no comércio local em prol do Hospital do Câncer. A vereadora Virgínia Magrini (PP), presidente licenciada da associação, reagiu às críticas e acusou o profissional de “só pensar no lucro” e não nos pacientes.

“Ele só esquece de informar que é sócio da empresa que explora o serviço, usa o prédio, moveis e equipamentos da ACCGD sem nada pagar e está adotando esta postura porque acredita que a associação deveria pagar água, luz, salários de funcionários e médicos, inclusive dois de outros Estados, e ele ficar somente com o lucro, coisa que não concordamos”, afirmou a vereadora ao Campo Grande News.

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