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Interior

Justiça Federal leva atendimentos a indígenas e trabalhadores rurais

Mutirão vai garantir serviços de previdência e cidadania, de 24 a 28 de novembro

Por José Cruz | 19/11/2025 17:29
Justiça Federal leva atendimentos a indígenas e trabalhadores rurais

A Justiça Federal vai instalar, a partir do dia 24, um mutirão de atendimento gratuito para moradores de Porto Murtinho, na microrregião do Baixo Pantanal. A ação segue até sexta-feira (28), das 8h às 16h, na Escola Municipal Cláudio de Oliveira, e tem como foco ribeirinhos, indígenas e trabalhadores rurais que vivem longe dos centros urbanos.

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A Justiça Federal realizará um mutirão de atendimento gratuito em Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul, entre os dias 24 e 28 de abril. A ação, que acontecerá na Escola Municipal Cláudio de Oliveira, tem como público-alvo ribeirinhos, indígenas e trabalhadores rurais que vivem distantes dos centros urbanos.O projeto Juizado Especial Federal Itinerante oferecerá serviços como consultas ao INSS, perícias médicas e orientação jurídica gratuita. Desde 2021, a iniciativa já realizou 11 edições, totalizando mais de 19 mil atendimentos em comunidades ribeirinhas, aldeias indígenas e assentamentos do Pantanal.

O atendimento faz parte do projeto Juizado Especial Federal Itinerante, realizado pelo TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) e pela Justiça Federal em Mato Grosso do Sul, em parceria com a prefeitura e diversas instituições públicas.

Previdência, perícia, ações e orientações gratuitas

Durante cinco dias, magistrados, servidores e estudantes vão oferecer serviços como consultas e requerimentos ao INSS, coleta de dados, perícias, audiências e abertura de ações, sem necessidade de advogado. Também haverá orientação jurídica e análise de direito para benefícios como:

  • aposentadoria urbana e rural;

  • aposentadoria por invalidez;

  • auxílio-doença;

  • salário-maternidade;

  • pensão por morte;

  • benefício assistencial;

  • seguro defeso.

A Defensoria Pública do Estado também vai participar, com atendimento voltado a questões de direito de família, como pensão alimentícia.

Para ser atendido, é necessário apresentar documentos pessoais, comprovante de residência, além de provas que sustentem o pedido, como atestados médicos, exames e laudos. Em alguns casos, testemunhas também podem ser exigidas.

Acesso à Justiça onde o cidadão está

Segundo a Justiça Federal, o objetivo é garantir acesso à cidadania a quem enfrenta dificuldade para chegar a órgãos públicos. O projeto já realizou 11 edições desde 2021 e soma mais de 19 mil atendimentos em comunidades ribeirinhas, aldeias indígenas, assentamentos e regiões isoladas do Pantanal.

A atuação itinerante já percorreu Corumbá, Coxim, aldeias em Aquidauana e Dourados, assentamentos da região do Mutum e localidades ribeirinhas como Barra de São Lourenço, Paraguai-Mirim e Jatobazinho.