Morto com 36 tiros, policial teve arma levada após atentado na fronteira
Caminhonete usada por pistoleiros foi encontrada em chamas logo após atentado
A perícia constatou que o suboficial da polícia paraguaia, Hugo Ronaldo Acosta, de 32 anos, foi morto com 36 disparos de pistola 9 milímetros, nesta terça-feira (12). Após o atentado a tiros, o policial ainda teve uma arma levada de dentro do veículo. O crime é apurado pela polícia, que também investiga ligação com o assassinato do policial conhecido como Pastor Miltos Duarte.
Imagens registradas após o atentado na noite desta terça, mostram aglomeração de pessoas em volta do veículo do policial, um VW Voyage. Em determinado momento, um homem de camiseta preta pega a arma e sai do local, escondendo o objeto.
Hugo estava no Voyage na Rua Palma, em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha de Ponta Porã, a cerca de 323 quilômetros da Capital, quando foi cercado por uma caminhonete, onde estavam os pistoleiros. A perícia constatou que ele foi atingido por 36 disparos, muitos na cabeça, o que causou morte por traumatismo craniano.
Logo após o atentado, a caminhonete Toyota Allion, cor azul, que possivelmente foi usada pelos atiradores, foi encontrada em chamas no Bairro de María Auxiliadora, periferia de Pedro Juan.
Hugo Ronaldo Acosta era lotado na 10ª Delegacia de Bella Vista, PY.
2º ataque - Na manhã desta terça (12), o policial conhecido como Pastor Miltos Duarte também foi assassinado em Karapai, cidade paraguaia a cerca de 60 km de Ponta Porã (MS). Ele estava em casa e foi atingido por tiros no tórax.
Segundo a polícia, Duarte era "compadre" de Carlos Rubén Sánchez Garcete, o “Chicharõ”, executado por pistoleiros em agosto deste ano, em Pedro Juan Caballero, na fronteira seca com Mato Grosso do Sul.