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Interior

Operação na fronteira conta com 1 mil militares, navios e helicópteros

Fernanda Yafusso | 13/10/2016 15:27
Tropas da Marinha e do Exército participaram da operação Fronteira Sul (Foto: Toninho Ruiz)
Tropas da Marinha e do Exército participaram da operação Fronteira Sul (Foto: Toninho Ruiz)
Helicóptero auxilia na operação. (Foto: Toninho Ruiz)
Helicóptero auxilia na operação. (Foto: Toninho Ruiz)

Cerca de 1 mil militares da Marinha do Brasil e do Exército brasileiro participam até o dia 21 de outubro, da Operação “Fronteira Sul”, realizada em toda a extensão do rio Paraguai e Apa, na região dos municípios de Ladário, Corumbá e Porto Murtinho, distante 431 km de Campo Grande.

O grupo de militares está atuando no patrulhamento da hidrovia do rio Paraguai e também executando a operação ribeirinha, em uma região pré-estabelecida no sul do estado.

A ação conjunta tem como objetivo aperfeiçoar o nível de treinamento dos militares, além de levar assistência médica e odontológica às populações ribeirinhas, fiscalizar o tráfego aquaviário e aumentar a segurança da navegação no Rio Paraguai.

No início dessa semana, a frota comandada pelo 6º Distrito Naval de Ladário e pela 18º Brigada de Infantaria de Fronteira, embarcou fuzileiros navais nos navios da Flotilha de Mato Grosso.

Além disso, 280 militares do Exército brasileiro, desembarcaram na região sul do município, na colônia Ingazeira, às margens do rio Apa que divide o Brasil do Paraguai, para desenvolverem o exercício terrestre denominado de “Ricardo Franco”.

Equipamento - O 4º Esquadrão de Helicópteros da Marinha do Brasil recebeu uma aeronave modelo “Esquilo” HA-1 do 3º Batalhão de Aviação do Exército, a qual também integra o exercício militar.

A participação desta aeronave representa uma expressiva contribuição para o realismo das ações, pela sua capacidade em atuar também no período noturno, permitindo assim o seu emprego em conjunto com os dois “Esquilos” UH-12 da Força Naval.

Esse conjunto com as três aeronaves está operando durante 24 horas, nos reconhecimentos das calhas dos rios e em áreas terrestres; nas missões ataque simulado a alvos terrestres e fluviais e; no transporte de tropas.

A utilização em conjunto destes meios aéreos aumenta a flexibilidade e amplitude das ações e, consequentemente, dos resultados esperados. Uma ocasião ímpar para consolidar a interoperabilidade entre as forças e suas potencialidades.  (Colaborou Toninho Ruiz)

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