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Interior

Ossada encontrada em canavial é identificada após um ano

Restos mortais pertencem a Marcos Rodrigo Mazi, que desapareceu em julho de 2024

Por Ana Paula Chuva | 17/10/2025 19:00
Ossada encontrada em canavial é identificada após um ano
Marcos era de Dourados, mas estava morando em Maracaju (Foto: Reprodução | Facebook)

Quase um ano depois, a ossada encontrada em um canavial em Rio Brilhante, a 161 quilômetros de Campo Grande, foi identificada como sendo de Marcos Rodrigo Mazi, morador de Maracaju, que desapareceu após sair para jantar com uma pessoa em julho de 2024. A confirmação da identidade foi divulgada pela Polícia Civil na quinta-feira (16).

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Uma ossada encontrada em um canavial em Rio Brilhante, Mato Grosso do Sul, foi identificada como sendo de Marcos Rodrigo Mazi, morador de Maracaju que estava desaparecido desde julho de 2024. A confirmação veio após exames de DNA realizados com material genético de familiares.Marcos, que tinha 36 anos, foi visto pela última vez quando saiu para jantar. Devido ao avançado estado de decomposição dos restos mortais, não foi possível determinar a causa da morte. O caso foi registrado como ocultação de cadáver pela Polícia Civil.

A identificação aconteceu após análise de DNA com material genético coletado de uma irmã e de uma filha de Marcos. Os exames foram feitos no Instituto de Análises Laboratoriais Forenses de Mato Grosso do Sul, que confrontou os dados com fragmento de osso do corpo encontrado.

O resultado, então, foi positivo para Marcos, que, naquela época, tinha 36 anos e estava desaparecido havia três meses. No entanto, a determinação da causa da morte foi prejudicada devido ao estado de decomposição dos restos mortais; por isso, o caso foi registrado apenas como ocultação de cadáver.

Desaparecimento – Conforme o portal Rio Brilhante em Tempo Real, o desaparecimento de Marcos foi registrado na delegacia da cidade no dia 9 de julho do ano passado. A informação à época era que o homem havia sido visto pela última vez na noite de 5 de julho, quando jantou com a testemunha, por volta das 23h.

A pessoa que informou a polícia sobre o desaparecimento relatou ainda que chegou a receber uma mensagem de texto enviada por Marcos, porém ficou desconfiada, já que o homem não costumava se comunicar desta forma.

“Estou bem ‘pô’, só saí daí porque tem ‘uns cara’ querendo minha cabeça (...). Daqui uns dias eu volto, aqui não pega bem, amanhã à noite encosto aí em você. Avisa a tia Gleice e o Vavá que estou bem”, dizia o texto.

Cadáver – No dia 21 de outubro, trabalhadores realizavam colheita da cana na área rural da cidade e encontraram partes de ossos humanos. Eles acionaram a polícia e os restos mortais foram levados para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) de Dourados.