ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 32º

Interior

Para iniciar negociação, prefeitura quer grevistas de volta ao trabalho

Secretários se reuniram com grevistas hoje e uma assembleia foi marcada para segunda, para avaliar proposta do município

Helio de Freitas, de Dourados | 24/06/2016 15:14
Professores em greve desde ontem voltaram a protestar na prefeitura (Foto: Helio de Freitas)
Professores em greve desde ontem voltaram a protestar na prefeitura (Foto: Helio de Freitas)

A prefeitura de Dourados, município a 233 km de Campo Grande, quer o fim da greve dos servidores da educação, iniciada ontem, para iniciar as negociações sobre a implantação do piso do magistério para 20 horas de trabalho por semana e sobre o reajuste dos administrativos.

A posição do município foi repassada hoje de manhã pelos secretários de Governo José Jorge Filho, de Agricultura Familiar e Economia Solidária Landmark Ferreira Rios, e de Educação Ilda Miya Kudo, em reunião com representantes dos grevistas.

Na segunda-feira de manhã, a proposta será avaliada em assembleia dos professores, na sede do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação). Entretanto, integrantes do sindicato afirmam que a tendência é que a paralisação seja mantida.

São pelo menos 28 mil alunos que estudam na rede municipal de ensino. Até hoje a adesão à greve foi pequena, mas deve aumentar a partir de segunda-feira.

São pelo menos quatro mil professores e servidores administrativos concursados que trabalham em 45 escolas e 40 centros de educação infantil de Dourados. eles cobram da prefeitura o cumprimento da lei do piso salarial dos professores para jornada de 20 horas e reajuste do grupo administrativo.

Entre os itens não cumpridos pela prefeitura, segundo o sindicato, estão a incorporação do adicional de incentivo ao magistério municipal, que deveria ter sido pago a partir de 1º de abril, percentual da diferença do piso para 20 horas em outubro, negociado durante a greve de 2014 e previsto em lei, e a reposição da inflação ao grupo administrativo, sem correção desde 2015.

Nos siga no Google Notícias