Reinaldo anuncia R$ 2,2 bilhões do FCO a produtor, comércio e turismo

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), anunciou na tarde desta quarta-feira (29), em Três Lagoas – distante 338 quilômetros de Campo Grande –, a liberação de R$ 2.2 bilhões disponíveis para investimento no setor produtivo, de serviços, comércio e turismo. O recurso é proveniente do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste), cujas linhas de crédito podem ser pleiteadas por produtores de toda região Centro Oeste.

Em seu discurso, Azambuja lembrou da crise econômica nacional, que atingiu também aos estados e municípios em 2015 e 2016, quando o Brasil registrou queda de 7,2% no PIB (Produto Interno Bruto) e Mato Grosso do Sul (em 2016) obteve ascensão positiva do PIB estadual.

“Hoje temos dinheiro para fomentar atividades em todos os segmentos produtivos. Graças ao esforço do setor empresarial e do governo que conseguiu equilibrar as contas, fazer um grande ajuste administrativo, pra colocar o Estado num tamanho não tenha que onerar mais sociedade e que possa fazer investimentos. O FCO já é um fundo de desenvolvimento, mas dessa vez com um aporte mais significativo de recursos. Teremos em 2017, em todos os setores, R$ 1 bilhão a mais do que tivemos em 2016, disponíveis para serem emprestados”, disse o governador.

Ainda de acordo com Reinaldo, entre todos os Estados da Federação, apenas sete não estão inadimplentes com fornecedores e folhas de pagamentos do funcionalismo público. “Enxugamos para a menor estrutura administrativa de todo país, com apenas 10 secretarias e é por isso que conseguimos manter o Estado funcionando e ainda fazer entregas à população”, justificou.

O FCO é um fundo de crédito criado pela Constituição Federal de 1988 com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social da Região Centro-Oeste. Por meio do fundo, empresas e os produtores rurais podem contrair financiamentos junto ao Banco do Brasil, com longo prazo de pagamento e baixas taxas de juros, para ampliar ou modernizar atividades produtivas.

Os limites financiáveis para investimentos são definidos de acordo com o porte do beneficiário e com a tipologia do município de localização do empreendimento, definida na PNDR (Política Nacional de Desenvolvimento Regional).

O FCO é administrado, em conjunto, pelo Condel/FCO (Conselho Deliberativo do Fundo), Ministério da Integração Nacional e Banco do Brasil.