Suspeito de tentar matar ex-mulher a facadas é preso na fronteira
Rodney Oliveira fugiu após ataque em academia de Ponta Porã e foi localizado em hotel paraguaio
O técnico de enfermagem Rodney Oliveira Dopekevicius, de 39 anos, foi preso na noite desta sexta-feira (29) em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha a Ponta Porã, horas após tentar matar a ex-esposa, de 36 anos, com uma facada no pescoço em uma academia no Centro do município sul-mato-grossense situado a 313 quilômetros de Campo Grande.
RESUMO
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Homem de 39 anos é preso no Paraguai após tentar matar ex-mulher a facadas em Mato Grosso do Sul. O crime ocorreu em uma academia na cidade de Ponta Porã, após uma discussão entre o casal, que havia se separado no dia anterior. A vítima foi socorrida e encaminhada ao hospital. O suspeito fugiu para Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia na fronteira com Ponta Porã, onde foi localizado e preso em um hotel. A polícia investiga as circunstâncias do crime e a motivação do ataque. A vítima relatou histórico de agressões anteriores.
Uma força-tarefa conjunta entre policiais brasileiros e paraguaios realizou buscas na região de fronteira. O suspeito foi localizado em um hotel na região central de Pedro Juan, onde foi detido sem resistência. Conforme apurado pela reportagem, Rodney não possui antecedentes criminais.
O ataque ocorreu por volta das 14h30, quando ele abordou a mulher próximo à catraca do estabelecimento, após pedir para conversar. O casal havia se separado na quinta (28) e já tinha histórico de desavenças.
Próximo à saída, eles falaram por alguns segundos, até que ele tirou a faca do bolso e tentou cortar o pescoço dela. A vítima conseguiu se defender colocando a mão no ferimento e correu para o banheiro, onde foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada ao hospital.
Rodney fugiu a pé, descalço, usando camisa preta e short jeans. Câmeras de segurança registraram a saída do suspeito em direção à fronteira com o Paraguai.
Segundo a DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), o casal manteve relacionamento por 10 anos. Eles se mudaram para Ponta Porã para estudar. A vítima relatou ainda que já havia sido agredida em outras ocasiões.
O caso segue em investigação pela Polícia Civil de Ponta Porã, que apura as circunstâncias do ataque e a eventual participação de terceiros.
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