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Cidades

Médicos mantém ameaça de greve, mas adiam início para segunda-feira

Sindicato pondera que a categoria está lutando por melhorias salariais

Yarima Mecchi | 22/06/2017 10:58

O médicos da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) adiaram o início da greve para a próxima segunda-feira (26). Durante coletiva de imprensa na terça-feira (20) a categoria anunciou ia parar no sábado (24) por conta do impasse entre eles e a Prefeitura de Campo Grande com relação ao reajuste salarial.

Nesta quinta-feira (22) o SindMed (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul) anunciou que vai parar as atividades na segunda-feira porque tem que esperar 72h após comunicar oficialmente os órgãos competentes, conforme determina a Lei 7.783 de 28 de junho 1989, que regulamenta o exercício do direito de greve, define as atividades essenciais, regula o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

Por meio de nota, o sindicato pondera que a categoria está lutando por melhorias salariais desde março, e durante as negociações com a prefeitura, os reajustes oferecidos eram em cima de gratificações impostas por decreto e que podem ser retiradas a qualquer momento.

"O esperado é uma oferta de reajuste em cima do salário base, que há três anos é de R$ 2.516,72", diz a nota.
A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) disse que o setor jurídico ainda não recebeu o ofício informando a greve dos médicos.

Paralisação - Durante coletiva de imprensa na terça-feira, os médicos explicaram os motivos de reinjetarem a proposta da Prefeitura de Campo Grande e a classificaram como indecorosa, absurda, fizeram várias críticas e confirmaram greve por tempo indeterminado. A proposta da prefeitura foi de 6% de reajuste no plantão e 30% na gratificação por desempenho.

A alternativa do executivo municipal, foi negada pelos profissionais da saúde, após ser amplamente debatida em assembleia.

A última proposta feita pela classe à prefeitura - e que foi recusada -, de acordo com os profissionais, proporcionaria uma economia de R$ 3,8 milhões aos cofres públicos, baseada no corte de gratificações aos médicos.

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