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Cidades

Municípios apontam prejuízos de R$ 97 milhões com estradas e pontes

Aline dos Santos | 31/03/2011 09:45
Em Santa Rita do Pardo, ponte teve estrutura condenada após enchente.
Em Santa Rita do Pardo, ponte teve estrutura condenada após enchente.

Os 19 municípios de Mato Grosso do Sul que tiveram situação de emergência reconhecida pelo governo federal devido às chuvas registraram prejuízo de R$ 97 milhões com destruição de pontes, estradas e abertura de crateras. O maior valor, R$ 45 milhões, foi solicitado pela prefeitura de Campo Grande.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Ociel Ortiz, o valor corresponde a prejuízos físicos, passíveis de ressarcimento por parte do governo federal. Contudo, lembra que o prejuízo econômico para o Estado é bem maior. “Em Rio Brilhante, Maracaju e Chapadão do Sul as perdas com a safra superam R$ 600 milhões”, afirma.

Ao todo, 23 cidades publicaram decreto de emergência e 19 já foram reconhecidos pelo governo federal: Aquidauana, Campo Grande, Miranda, Nova Alvorada do Sul, Ribas do Rio Pardo, Rio Verde, Rochedo, Terenos, Bandeirantes, Chapadão do Sul, Maracaju, São Gabriel do Oeste, Coxim, Nioaque, Paranaíba, Santa Rita do Pardo, Anastácio, Dois Irmãos do Buriti e Ivinhema.

O reconhecimento do governo federal abre a possibilidade do envio de recursos para os municípios afetados.

Anunciada há 20 dias pelo ministro da Integração, Fernando Bezerra, a liberação dos R$ 5 milhões para o governo do Estado ainda não se concretizou.

O anúncio foi feito após visita do ministro a Mato Grosso do Sul. O dinheiro está empenhado, mas ainda não chegou à conta do governo. O plano de trabalho prevê que os recursos serão aplicados nas estradas. Na ocasião, o governador André Puccinelli (PMDB) informou um prejuízo de R$ 110 milhões com estradas e pontes.

O coordenador da Defesa Civil estadual afirma que há uma promessa da União em liberar mais R$ 30 milhões, que seriam utilizados para trocar pontes de madeiras por pontes de concretos. Nos próximos dias, é aguardado que o governo federal reconheça a situação de emergência na região do Pantanal de Corumbá, onde os prejuízos chegaram a R$ 190 milhões.

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