Operação Ágata 6 combate crimes de fronteira em MS e mais 3 estados
Começou nesta terça-feira (9) a Operação Ágata 6, operação conjunta das Forças Armadas Brasileiras, com apoio de órgãos e agências federais, estaduais e municipais para coibir crimes transfronteiriços e ambientais na faixa de fronteira entre Forte Coimbra, em Corumbá e Gibraltar-Mâncio Lima no Acre.
Ao todo a operação vai abranger 4.200 km de fronteira, nos Estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Acre. O anúncio foi na tarde desta terça-feira durante coletiva no CMO (Comando Militar do Oeste), em Campo Grande.
De acordo com o general do CMO, João Francisco Ferreira, a operação começou hoje e não tem prazo para terminar. “A ação vai acontecer até o Ministério da Defesa achar que os objetivos foram cumpridos”, disse, acrescentando que a operação está cada vez mais completa.
Ainda de acordo com o general, a Operação Ágata 6 vai reduzir a incidência dos crimes organizados na região de fronteira, além de intensificar a presença do Estado Brasileiro na faixa de fronteira e reforçar o apoio à população local.
Nesta operação, o Ministério da Defesa e demais Agências Governamentais empregam aproximadamente 10 mil militares e civis, diversas viaturas, embarcações, helicópteros, aviões e ARP (Aeronaves Remotamente Pilotadas) para realizar patrulhamento e inspeção naval na calha dos rios, bloqueio e controle de estradas e vias urbanas.
A ação faz parte do Plano Estratégico de Fronteiras, criado em 2011, que prevê a realização intercalada de duas operações: Ágata, sob comando do Ministério da Defesa, e Sentinela, orientada pelo Ministério da Justiça. Entre os crimes identificados pela operação em regiões fronteiriças estão o narcotráfico, o contrabando de armas e de madeira e o roubo de animais.
Operação Ágata 5 - Na operação anterior, a Ágata 5, foram feitas 268 inspeções em embarcações e vistorias em 41,3 mil veículos leves. Cerca de 880 quilos de maconha e cocaína foram apreendidos, além de 11,7 mil quilos de explosivos. Conforme o Ministério da Defesa, no ano que vem, deverão ser feitas três ações.