ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  23    CAMPO GRANDE 32º

Cidades

Reitora da UFMS aguarda decisão da justiça para voltar a trabalhar no prédio

Elverson Cardozo | 05/09/2013 18:36
Chefe de gabinete e assessor da reitora, Ademar Macedo. (Foto: Marcos Ermínio)
Chefe de gabinete e assessor da reitora, Ademar Macedo. (Foto: Marcos Ermínio)

A reitora da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Célia Maria Corrêa, entrou com pedido, na Justiça Federal, para retomada do prédio que, desde sexta-feira (30), está invadido por acadêmicos, integrantes do movimento “Ocupe UFMS”.

A informação é do chefe de gabinete e assessor da reitora, Ademar Macedo, que acompanhou, hoje, parte do “enterro simbólico” de Célia. “Estamos aguardando uma resposta”, disse.

Desde o início da ocupação, acrescentou, o acesso ao prédio está bloqueado. “Não podemos entrar porque a porta está fechada e lacrada”, relatou, ao dizer que, mesmo assim, como tem 40 anos de UFMS, 20 só na reitoria, ainda consegue “dar um jeitinho”.

O assessor afirmou, ainda, que a universidade aguarda a decisão do juiz para “se posicionar corretamente”

"Ocupe UFMS" - Na sexta-feira (30), um grupo de estudantes invadiu o prédio da reitoria da UFMS, em Campo Grande, para cobrar mudanças, melhorias e a saída da reitora, Célia Maria Corrêa.

O movimento, organizado também pela internet, onde estão sendo divulgadas as “informações oficiais”, recebeu o nome de “Ocupe UFMS”.

Na pauta de reivindicações, está a assistência estudantil. Os acadêmicos querem que o restaurante universitário funcione no período noturno, aos sábados e domingos e ofereça refeições pelo preço máximo de R$ 2,50, com gratuidade para bolsistas permanências e cotistas.

Na biblioteca eles cobram os livros solicitados nas bibliografias obrigatórias dos cursos.

“Paridade e ‘Fora Célia’ são nossas principais pautas. Vivemos na pele todos os dias a precariedade desta universidade. Estrutura física defasada, falta de professores, obras que nunca terminam, falta de laboratórios, etc. Lutar é a maneira que encontramos para mudar a realidade que nos foi imposta”, escreveram os organizadores.

Nos siga no Google Notícias