Sem veículos de socorro, governo quer estender terceirização de viaturas
Serão disponibilizadas 20 viaturas para Batalhão de Choque
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou hoje (27), durante a formatura de 153 bombeiros, que a terceirização de viaturas para o Batalhão de Choque, em Mato Grosso do Sul, será usado como “experiência”, e “teste”, se esta ação funcionar e ter bons resultados, o executivo poderá estender a prática para outros batalhões e forças de segurança do Estado.
“Por enquanto esta terceirização é apenas no Batalhão de Choque, já está em processo licitatório, assim que podemos iremos ter a disposição estas viaturas, se a experiência for boa, poderemos estender para outras forças de segurança, queremos prestar um bom serviço de qualidade a população, este é nosso foco”, disse o governador.
Reinaldo revelou que serão 16 viaturas novas para o Batalhão de Choque , sendo disponível ainda uma reserva, para substituir em caso de necessidade. “Ao todo acredito que tenhamos 20 viaturas a disposição do Batalhão (Choque), que serão usadas para atender as demandas”, ressaltou o tucano.
O presidente da ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de MS), Edmar Soares da Silva, afirmou que vê esta decisão do governador como algo positivo, já que mostra que o executivo esta tratando a questão da segurança pública com muita responsabilidade.
“Conversei com o governador e o secretário de Segurança (Sílvio Maluf), que me passaram que se esta experiência der certo (terceirização), poderá utilizar nos demais batalhões até 70% dos veículos locados, tendo 30% do próprio patrimônio, esta experiência já deu certo em outros estados, como Goiás”, disse ele.
Sobre os anúncios de convocação de aprovados em concursos, tanto da Policia Militar, como do Corpo de Bombeiros, o dirigente ressaltou que mostra que as propostas de campanha de Azambuja, estão sendo colocadas em prática no início de sua gestão. “Quanto mais soldados em todos os setores, melhor, pois soma e contribui para a qualidade do trabalho”.