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Em Pauta

Quebra da nova safra de feijão. Preços seguirão elevados

Mário Sérgio Lorenzetto | 14/07/2016 07:30
Quebra da nova safra de feijão. Preços seguirão elevados

Não existe perspectiva do preço do feijão diminuir em médio prazo. Mais uma vez, a culpa é do clima. O último levantamento feito pelo Ibrafe - Instituto Brasileiro de Feijão - em Rio Verde (MT), Primavera do Leste (MT), Sorriso (MT), em vários municípios de Minas Gerais e no Distrito Federal mostra que os produtores que estão colhendo milho não semearão o feijão por falta de água nos reservatórios que bombeiam as irrigações. Também temem a mosca branca que é o transmissor da doença denominada "mosaico dourado", a mais perniciosa para o feijão em períodos de seca.

O preço do feijão tipo carioquinha subiu 89% no ano e a próxima safra terá um decréscimo de, aproximadamente, 23% no plantio. Ressalte-se que o feijão tem três safras. Na primeira, houve uma queda de 9% na produção. A segunda safra teve uma diminuição ainda mais importante - ultrapassando 19%. A esperança de menores preços fica postergada para o fim do ano ou para janeiro de 2017. A única boa notícia do setor vem do Paraná. O Iapar - Instituto Agronômico do Paraná - lançou uma nova cultivar de feijão resistente ao mosaico dourado.

Quebra da nova safra de feijão. Preços seguirão elevados

Temer recebe bancada ruralista e diz que tentará resolver os litígios entre indígenas e fazendeiros.

"A questão das terras indígenas, a Constituição, em suas disposições transitórias, estabeleceu um prazo de cinco anos para a demarcação das terras indígenas e isso nunca foi feito. Levou-se um tempo enorme para que se fizessem as demarcações e, hoje, ainda processam-se demarcações. Nos vamos tomar conta disso. Vamos tentar solucionar esse problema. E quando digo isso, não é para agredir a nação indígena, ao contrário, é, mais uma vez, para dar estabilidade social ao país". Essas foram as palavras de Temer para a bancada ruralista. De acordo com alguns parlamentares de nosso Estado, Temer se comprometeu a dar a anuência para novos debates a respeito de três temas que incendiam o Brasil há muitos anos: as regras para a demarcação de terras indígenas, as regras de licenciamento ambiental e a autorização de compra de terras por estrangeiros.

O grande argumento encetado pelos ruralistas é a existência de uma grande insegurança jurídica no país que impede o avanço do agronegócio. São temas que precisam ser discutidos e resolvidos há anos. Esse encontro foi mais uma sinalização de Temer para o mundo empresarial. Especialmente para os fazendeiros. Afinal, eles compõe uma bancada de mais de 240 parlamentares. É importante relembrar que tramitam no Congresso duas propostas de Emendas à Constituição que tratam do tema "terras para indígenas": uma prevê indenização para os proprietários rurais que tiverem suas terras demarcadas e a segunda, transfere para o próprio Congresso Nacional a responsabilidade de realizar as demarcações.

Quebra da nova safra de feijão. Preços seguirão elevados

Fortaleza terá os primeiros carros elétricos compartilhados da América Latina.

Cinco carros elétricos chineses acabam de desembarcar em Fortaleza, no Ceará. A partir de setembro, serão vinte carros elétricos. A Hapvida, maior operadora de saúde do Nordeste, investiu R$ 7 milhões naquele que será o primeiro serviço público de carros compartilhados da América Latina. Será o mesmo modelo implementado em Londres e Paris. A operação, ainda em fase de demonstração, é alcançar 50 mil usuários no primeiro ano. O projeto prevê 12 estações onde os usuários poderão retirar e entregar os carros. A distância média entre as estações, que também oferecem a recarga de baterias, é de sete quilômetros. Os campo-grandenses que forem a Fortaleza devem se cadastrar no sistema e, após habilitados, baixar o aplicativo por onde conseguem reservar e obter uma chave virtual para destravar e travar os veículos. É cobrada uma taxa de adesão mensal de R$ 40, que pode ser revertida em crédito para aluguel dos automóveis. O usuário paga R$ 20 para utilizar o carro por até meia hora.

Quebra da nova safra de feijão. Preços seguirão elevados

Compartilhamento de carros no ABC paulista.

Há três meses, a GM começou a testar o modelo de compartilhamento de carros com funcionários de sua fábrica no ABC paulista. Sete carros do modelo Cruze foram colocados à disposição dos trabalhadores da fábrica da GM em São Caetano. Eles pagam R$ 35 por hora de uso via desconto na folha de salário ou R$ 210 pelo aluguel por 24 horas. Segundo um estudo da consultoria Boston Consulting Group, o número de adeptos dessa forma de utilização de automóveis, denominada "carsharing", saltará de 5,8 milhões para 35 milhões de pessoas em todo o mundo, até 2021.

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