Capivara movimenta o Bairro Amambaí ao surgir em passeio matinal
Ela estava na Rua Bodoquena, a poucos metros da Avenida Afonso Pena
RESUMO
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A aparição de uma capivara na Rua Bodoquena, no Bairro Amambai, em Campo Grande, na manhã de terça-feira (22), chamou a atenção dos moradores. O animal foi levado para um quintal para evitar acidentes e o resgate foi solicitado a um órgão ambiental. As capivaras, que podem pesar até 50 quilos, são territoriais e vivem em grupos liderados por um macho. Quando vistas sozinhas, geralmente foram expulsas do grupo. Elas costumam se esconder durante o dia e pastar à noite. A presença de capivaras nas ruas é perigosa devido ao tráfego intenso.
A terça-feira (dia 22) começou de forma inusitada para moradores da Rua Bodoquena, no Bairro Amambaí, em Campo Grande. O passeio de uma capivara, logo no começo da manhã, a poucos metros da Avenida Afonso Pena, a principal da cidade, mobilizou os moradores.
O animal foi conduzido para um quintal para evitar que se machuque entre os carros. Também foi solicitado o resgate a órgão ambiental.
“Uma capivara aqui no Centro da cidade. Vou recolher ela. Que maravilha. Vou ver quem pode vir aqui pega ela”, narra homem, em vídeo encaminhado ao Campo Grande News.
Com peso médio de 50 quilos e 60 centímetros de altura, a capivara é o maior roedor do mundo e chega a viver até 12 anos. No entanto, corre perigo nas ruas de Campo Grande devido ao abuso de velocidade dos condutores.
Um detalhe é que as famílias não se misturam. Territorialista, as capivaras não admitem intrusos. O grupo tem predominância de um macho, que costuma partir para a briga diante da ameaça de perder o posto. Desta forma, quando uma capivara está vagando sozinha, a possibilidade mais comum é ter sido expulsa.
Nos costumes, a capivara tende a passar o dia em locais com maior vegetação para, no começo da noite, sair em direção aos gramados, onde pasta.
A reportagem entrou em contato com a PMA (Polícia Militar Ambiental) e aguarda retorno.
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