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Direto das Ruas

Mulher diz estar 12 dias sem visita médica no Hospital do Trauma

Hospital alega superlotação, enquanto ela ainda não sabe se passará por cirurgia ou não

Por Kamila Alcântara | 22/12/2024 11:52
Paciente está com um dos punhos e um dos tornozelos enfaixados (Foto: Direto das Ruas)
Paciente está com um dos punhos e um dos tornozelos enfaixados (Foto: Direto das Ruas)

Uma trabalhadora doméstica, de 45 anos, está desde o último dia 10 no aguardo de algum tratamento para as lesões no Hospital do Trauma, na Santa Casa de Campo Grande. Ela fraturou o punho e o tornozelo em um acidente de trânsito e até este domingo (22) não tem um parecer médico sobre o tratamento.

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Uma trabalhadora doméstica de 45 anos aguarda tratamento para fraturas no punho e tornozelo no Hospital do Trauma, em Campo Grande, desde o dia 10. Após um acidente de moto por aplicativo em pista molhada, a paciente foi socorrida, mas não recebeu atendimento médico adequado nas duas semanas seguintes, gerando preocupação entre os familiares. A superlotação do hospital tem dificultado o atendimento, e a paciente permanece sem acompanhante e sem informações claras sobre sua situação, enquanto os enfermeiros indicam que ela está em uma lista de espera devido à gravidade de outros casos. A Santa Casa não respondeu a questionamentos sobre a situação da paciente e a superlotação da unidade.

Pelo Direto das Ruas, a dona de casa Ana Paula Moraes, nora da paciente, diz que os familiares estão preocupados com a situação dela, que chegou ao local levada pelo Corpo de Bombeiros.

"Minha sogra estava em uma moto por aplicativo, que derrapou na pista molhada. Ela caiu e quebrou o punho e o tornozelo, sendo socorrida pela equipe dos bombeiros. Foi enfaixada, subiu para um quarto do Hospital do Trauma e nunca mais foi visitada pelo médico. São duas semanas já desse jeito", conta Ana Paula.

Aos familiares e para paciente, os enfermeiros falam que a unidade médica é referência e passa por uma fase de superlotação, colocando pessoas mais graves "na frente" dela.

"Tem dias que colocam minha sogra na dieta zero, temos esperança de cirurgia, mas não acontece. A impressão que dá é que estão tão cheios a ponto de não saberem a situação de todos que estão internados. Ela está só com faixas, não pode ter acompanhante, totalmente sozinha", completou.

A Santa Casa de Campo Grande foi questionada sobre a situação de superlotação e da paciente, mas não houve retorno até o momento. O espaço está aberto para esclarecimentos.

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