Treinando para maratona, empresária é perseguida por homem ao lado do Alphaville
“Você corre mais rápido que isso?”, perguntou o homem enquanto perseguia a corredora pela rua
A rotina de treinos de uma empresária foi interrompida na manhã desta quinta-feira (19). Enquanto corria entre os condomínios Alphaville 1 e 2, onde mora, na Avenida Abadia de Oliveira Lima, Parque dos Novos Estados, em Campo Grande, a mulher de 38 anos foi perseguida por um homem, vivendo momentos de pânico.
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A empresária Danieli Lenoigne, de 38 anos, viveu momentos de terror durante sua corrida matinal em Campo Grande, quando foi perseguida por um homem. Apesar de suas tentativas de se desvencilhar e chamar a atenção de motoristas, a situação se tornou ameaçadora, com o homem fazendo comentários que aumentaram seu medo. Danieli, que é atleta experiente, conseguiu escapar ao se juntar a outros corredores. Após o incidente, ela expressou seu trauma e decidiu não correr mais sozinha, especialmente em áreas que antes considerava seguras.
“Foram minutos, segundos, de muito medo. Eu pensava: ‘O que ele quer? Me matar, me roubar, me estuprar?’”, relatou a empresária que se prepara para uma corrida em São Paulo (SP).
Segundo a mulher, o homem cruzou seu caminho e, em seguida, começou a segui-la correndo. Assustada, ela chegou a questionar o motivo da perseguição, ao que ele respondeu: “Estou atrasado”. Mesmo após a explicação, o comportamento do homem tornou-se mais ameaçador quando ele provocou: “Você corre mais rápido que isso?”.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que a vítima, na tentativa de escapar, foi para o meio da rua, buscando atrair a atenção de motoristas. “Tentei chamar a atenção de um carro ou uma moto, mas ele continuava atrás de mim”, contou.
A empresária conseguiu se livrar da perseguição ao avistar duas pessoas no percurso. “Dei o meu máximo. Quando vi dois rapazes à frente, continuei correndo ao lado deles. O homem começou a caminhar. Olhei para trás e ele estava caminhando. Depois, vi de longe que ele virou para o lado esquerdo”, relatou.
Praticante de corrida há sete anos, ela está acostumada a correr em alta velocidade, o que acredita ter sido determinante para escapar. “Ainda bem que corro muito forte. Se fosse outra mulher, que corre mais devagar, ele poderia tê-la alcançado”, disse, ainda abalada pela experiência traumática.
A mulher está decidida a mudar seus hábitos de treino. “Nunca mais vou correr sozinha, muito menos naquele lugar. Eu acreditava que era seguro. As pessoas já diziam que era perigoso por causa do matagal, e realmente foi perigoso”, lamentou.
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