Homem tem AVC e aguarda há cinco dias por vaga hospitalar em UPA da Capital
Segundo família, Robson Oliveira Nogueira, está com dores, tonturas, fala comprometida e paralisia facial
Após sofrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral), na madrugada do dia 17, na Capital, o diarista Robson Oliveira Nogueira, de 41 anos, aguarda por vaga hospitalar na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Vila Almeida. A família entrou em contato com o Campo Grande News, pelo canal Direto das Ruas para relatar a demora na transferência.
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Robson Oliveira Nogueira, um diarista de 41 anos, aguarda transferência hospitalar após sofrer um AVC em Campo Grande. Ele percebeu os sintomas ao levantar-se, mas permanece na UPA do bairro Vila Almeida, onde a família relata a demora na regulação do sistema de saúde. Com histórico familiar de AVC, a sobrinha de Robson expressa preocupação, lembrando que seu pai enfrentou complicações graves após episódios semelhantes. Apesar de apresentar dores e paralisia facial, Robson continua na área amarela da unidade, sem resposta da Secretaria Municipal de Saúde sobre sua situação.
Revezando no acompanhamento do tio, a pizzaiola Andreia Peralta Nogueira, 22 anos contou que Robson percebeu que havia sofrido um AVC quando levantou da cama na última terça-feira. "Ele foi escovar o dente, percebeu que não conseguia mexer os lábios, sentiu uma dormência, foi chamar a filha e já não conseguiu", explicou a sobrinha.
Andreia relata também, que Robson tem histórico familiar com a doença. "O pai dele, no ano passado, teve três AVCs, e tudo isso no UPA. Só foram transferir ele para um hospital depois dele ter tido uma parada cardiorrespiratória e esse é nosso medo", comentou. O pai de Robson precisou ficar em coma durante um mês e passar por reabilitação, isto é, reaprender a se movimentar e se comunicar.
Segundo ela, na manhã deste sábado (21), o tio reclamou de dores, formigamento do lado direito do corpo e está com parte do rosto paralisado. Apesar dos sintomas, o paciente está na área amarela da unidade de saúde aguardando pela regulação do sistema de saúde.
O Campo Grande News tentou contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), responsável pela regulação dos pacientes de Campo Grande, mas não obteve retorno até a publicação da matéria. O espaço segue aberto para manifestações futuras.
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