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Economia

"Estão dez anos à nossa frente", dizem empresários sobre Chile e Argentina

Na noite desta terça-feira, governador recebeu participantes da expedição

Osvaldo Júnior | 05/09/2017 19:26
"Estão dez anos à nossa frente", dizem empresários sobre Chile e Argentina
Governador e empresários, que participaram da viagem, posam para foto na frente da governadoria (Foto:  João Paulo Gonçalves)
Governador e empresários, que participaram da viagem, posam para foto na frente da governadoria (Foto: João Paulo Gonçalves)

A viagem de Campo Grande aos portos chilenos ajudou os integrantes da expedição da rota de integração para o Pacífico a olhar Mato Grosso do Sul e o Brasil a partir de referências externas. “Estão dez anos a nossa frente”, disse um dos empresários, resumindo a impressão coletiva. Os participantes da expedição foram recebidos no início da noite desta terça-feira (5) pelo governador Reinaldo Azambuja, em frente ao prédio da Governadoria, no Parque dos Poderes.

Depois das poses para fotos, o governador fez rápida caminhada, ladeado pelos empresários. Aproveitou o momento para ouvir breve relatório informal quanto às impressões provocadas pela “II Expedição da Rila (Rota da Integração Latino-Americana) – Unindo Povos, Ligando Oceanos”. Na sequência, Reinaldo e os empresários saíram para jantar de confraternização com as mesmas caminhonetes que rodaram os 4,2 mil quilômetros de ida e volta de Campo Grande aos portos do Chile.

“A estrutura portuária está pronta”, disse Cláudio Cavol, presidente da Setlog/MS (Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul). Ele respondia à pergunta do governador quanto à situação de infraestrutura do Chile. Os participantes da expedição visitaram os portos chilenos de Iquiqui, Antofagasta, Mejilones e Angamos.

Reinaldo Azambuja também quis saber da situação da Argentina. Em resposta, o empresário Otávio Luiz Rodrigues, da Km Transporte, afirmou os argentinos também têm estrutura portuária à altura do necessário para a integração comercial entre os países e para exportação. “Lá, tem um porto com navios, usados para carregamento de minério. Pode ser usado para colocar soja e milho. Vai do mesmo jeito que vai o minério”, exemplificou.

Os empresários enfatizaram que o Brasil precisa investir, no menor tempo possível, em metade do custo da construção que ligará Porto Murtinho à cidade paraguaia de Carmelo Peralta. “Aí governador, é com o senhor, com sua força política em Brasília”, enfatizou Claudio Cavol.

Governador Reinaldo Azambuja conversa com os empresários  (Foto: João Paulo Gonçalves)
Governador Reinaldo Azambuja conversa com os empresários (Foto: João Paulo Gonçalves)
Cavol e Azambuja em uma das caminhonetes que estiveram na viagem (Foto: João Paulo Gonçalves)
Cavol e Azambuja em uma das caminhonetes que estiveram na viagem (Foto: João Paulo Gonçalves)

Preparados – Em diferentes aspectos, os países vizinhos, com destaque ao Chile e à Argentina, estariam à frente do Brasil, de acordo com avaliação dos empresários. “A internet pega, e muito bem, no meio do deserto”, ilustrou Dorival Oliveira, da Setlog. Ele também elogiu as estradas chilenas. “É um tapete”, definiu.

Além disso, o Chile está pavimentando, de acordo com Dorival, cerca de 240 quilômetros de rodovia, que dá acesso ao porto de Iquiqui. A Argentina támbém estradas em “excelentes condições”, conforme o empresário. No Paraguai, no entanto, principalmente no norte desse país, as estradas necessitam de reformas. Isso está previsto e é o que cabe ao governo paraguaio investir. Licitação para esses obras estão encontram-se em fase final.

Os participantes da caravana chegaram de viagem no sábado. A expdição teve início no dia 25 de agosto.

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