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Economia

Bancários cruzam os braços, mas não devem afetar pagamento de salários

Paralisação acontece em dia crucial para muitos assalariados; categoria garante que maioria dos serviços nos bancos estará disponível

Adriano Fernandes | 05/09/2016 16:46
Depósitos, pagamentos ou saques deveram funcionar normalmente. O sindicato ainda não sabe precisar a quantidade de agências ou funcionários que irão aderir a greve. (Foto: Arquivo/Gerson Walber)
Depósitos, pagamentos ou saques deveram funcionar normalmente. O sindicato ainda não sabe precisar a quantidade de agências ou funcionários que irão aderir a greve. (Foto: Arquivo/Gerson Walber)

Apenas caixas eletrônicos de algumas agências bancárias de Campo Grande estarão funcionando a partir de terça-feira (6), quinto dia útil do mês, data em que milhares de trabalhadores devem receber seus salários via conta-corrente. Mesmo com a greve dos bancários, anunciada na semana passada, no entanto, saques, depósitos e qualquer outro serviço que não dependa do atendimento presencial funcionarão normalmente.

De acordo com o Sindicato dos Bancários, somente a partir das 10h de amanhã será possível precisar a quantidade de agências e funcionários que irão aderir à paralisação.

“Conforme for tendo o início do expediente saberemos quantos e quais agências aderiram à greve. De qualquer forma, os caixas eletrônicos continuarão sendo abastecidos, os depósitos serão compensados e quem recebe por meio de transferência bancária na conta, também não terá problemas”, comentou a secretária-geral do Sindicato dos Bancários, Neide Maria Rodrigues.

Ainda de acordo com a secretária, não há previsão de quando os serviços voltarão a funcionar integralmente. “A duração da greve depende de uma contraproposta da Federação Nacional dos Bancos. Caso haja uma nova proposta, nos convocaremos uma assembleia para discutir se ela nos contempla ou não”, conclui.

Reivindicações - Como acontece todo ano neste mesmo período, os bancários enviaram à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) uma proposta de reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real e 9,78% de correção da inflação. Porém, o índice proposto pela federação foi de 6,5%, rejeitado pela classe.

Além do reajuste total de 14,78% no salário e benefícios, a categoria pede também combate às metas abusivas e ao assédio moral, fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho, além de mais segurança nas agências bancárias e auxílio educação.

A categoria entregou a pauta de reivindicações no dia 9 de agosto. A data-base da categoria é setembro e a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) tem validade nacional.

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