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Economia

Com liberação do consignado, André prevê guerra de juros entre bancos

Aline dos Santos e Carlos Martins | 15/02/2013 10:38
Puccinelli lembrou que juro máximo é de 2%. (Foto: Luciano Muta)
Puccinelli lembrou que juro máximo é de 2%. (Foto: Luciano Muta)

Com o fim da exclusividade para oferta de empréstimo consignado, os servidores públicos estaduais vão virar alvo de uma briga, cuja arma é a taxa de juros menor. A análise é do governador André Puccinelli (PMDB). De acordo com ele, seis instituições bancárias estão aptas a oferecer crédito.

“Atenderam a exigência de juros de até 2%. Agora é uma guerra entre elas, uma briga. Vão oferecer 1,99%, 1,98%. São instituições de primeira linha”, afirma Puccinelli. Hoje, em Campo Grande, ele participou de reunião entre o presidente da Cassems (Caixa de Assistência aos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul), Ricardo Ayache, e servidores. A Cassems terá eleição em primeiro de março.

O decreto pondo fim à exclusividade do Banco do Brasil foi publicado em dezembro do ano passado. A abertura dos consignados para outras instituições foi resultado de uma briga que começou em 2010, quando o governo deu exclusividade ao banco que administra a folha de pagamento estadual.

A questão foi levada à Justiça, ao Banco Central e ao Cade (Conselho Administrativo de Direito Econômico). Em todas as esferas, foi determinado que o servidor tem direito de escolher em qual banco vai tomar empréstimo. Em Mato Grosso do Sul, estão credenciados o Banco do Brasil, Caixa Econômica, BMG, Santander e Bradesco.

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