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Economia

Com preço médio a R$ 4,13, MS tem a 6ª gasolina mais barata do país

Em Campo Grande, o preço mínimo desse combustível aumentou três centavos nas duas últimas semanas e foi calculado em R$ 4,04.

Ricardo Campos Jr. | 14/05/2018 12:05
Nessa pesquisa, técnicos do órgão visitaram 87 postos na Capital e no interior entre os dias 6 e 12 de maio anotando os preços.(Foto: Marcos Ermínio/arquivo)
Nessa pesquisa, técnicos do órgão visitaram 87 postos na Capital e no interior entre os dias 6 e 12 de maio anotando os preços.(Foto: Marcos Ermínio/arquivo)

O preço médio da gasolina caiu apenas um centavo em Mato Grosso do Sul nas duas últimas semanas, mas o suficiente para o estado continuar no ranking dos combustíveis mais baratos, onde ocupa a sexta posição.

Segundo levantamento feito pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível), o valor do produto gira em torno dos R$ 4,13. Nessa pesquisa, técnicos do órgão visitaram 87 postos na Capital e no interior entre os dias 6 e 12 de maio anotando os preços.

A gasolina mais cara encontrada entre todos esses estabelecimentos saía por R$ 4,69 em Três Lagoas, enquanto o mais barato era vendido por R$ 3,89 em Dourados.

Em Campo Grande, o preço mínimo desse combustível aumentou três centavos nas duas últimas semanas e foi calculado em R$ 4,04. O produto mais em conta estava sendo vendido por R$ 3,98 e o mais caro por R$ 4,09 na cidade.

Aumento - Na última sexta-feira, a Petrobras anunciou novo reajuste para a gasolina que entrou em vigor no fim de semana e por isso deve refletir apenas na pesquisa que será divulgada no próximo sábado.

O novo preço para as distribuidoras será de R$ 1,933, mostrando aumento de 2,23% em relação ao valor de R$ 1,890, que estava em vigor. Foi a sexta vez consecutiva que a estatal eleva os preços dos combustíveis em maio deste ano no país.

Também houve alteração na tabela do diesel, que teve redução de 0,88%, passando de R$ 2,2361 para R$ 2,2162.

A política de preços adotada a partir de julho do ano passado pela Petrobras para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras se baseia no preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais desses produtos mais os custos que os importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo, esclareceu a empresa.

Segundo ela, “a paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos”. O preço considera ainda uma margem que cobre eventuais riscos, como volatilidade do câmbio e dos preços.

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