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Economia

Comércio varejista da Capital fechou 354 vagas de trabalho em abril

Priscilla Peres | 02/06/2016 15:45
Pesquis analisou dados do comércio varejista em abril. (Foto: Alcides Neto)
Pesquis analisou dados do comércio varejista em abril. (Foto: Alcides Neto)

O vendedor de comércio varejista foi o cargo mais contratado e demitido em Campo Grande, em abril. No período, os supermercados foram os que mais dispensaram funcionários, contribuindo para a queda na geração de emprego do setor.

Levantamento realizado pela CDL/CG (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande) junto com empresa DataSight - Pesquisa, Gestão e Análise de Dados, mostra que em abril deste ano, o saldo de empregos do comércio varejista foi negativo em 354 empregos.

O comércio de produto farmacêutico para uso humano ou animal contratou apenas 19 funcionários em abril, enquanto que os supermercados demitiram 66 no mesmo período. Os empreendimentos de combustível para veículos também fecharam 45 vagas de trabalho e as lojas de vestuário, 44.

Em abril, foram contratador 375 vendedores e demitidos outros 472, sendo a função com maior movimento no mercado de trabalho. A média salarial dos que foram admitidos era de R$ 1.074,19 e tinham em média 28 anos. Enquanto os que deixaram o trabalho ganhavam R$ 1.248,47, também com 28 anos.

O comércio contratou 54% dos homens e demitiu 52% das mulheres. Em relação a escolaridade, a pesquisa mostrou que entre quem tem Ensino Médio Completo, estão 1.190 admitidos e 1.408 dos desligados.

"Podemos observar que 2016 ainda será um ano de depuração. Acreditamos na reversão lenta da economia e esperamos que no início de 2017 estejamos na cabeceira da pista para alçarmos voos em direção do emprego", afirma o presidente da CDL/CG, Hermas Renan Rodrigues.

Empresas - A pesquisa também analisou os dados de abertura e fechamento de empresas no Estado. Em abril, houve crescimento de 20% no número de empresas abertas em relação a março.

A estimativa é de que em maio, sejam criadas 544 empresas e extintas 225. A pesquisa, que analias os dados históricos, projeta queda na abertura a partir de outubro deste ano, quando os números devem ficar abaixo dos 500 mensais.

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