Governo Trump deve auditar cinco frigoríficos em Mato Grosso do Sul
Fiscalização está prevista entre os dias 5 e 16 de maio em frigoríficos e laboratórios brasileiros
O governo dos Estados Unidos irá enviar auditores ao Brasil para fiscalizarem frigoríficos brasileiros. Segundo o Sicadems (Sindicato das Indústrias de Frios e Carnes e Derivados de Mato Grosso do Sul), no Estado são cinco frigoríficos aptos a exportarem ao País.
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O governo dos EUA enviará auditores ao Brasil para fiscalizar frigoríficos que exportam carne bovina e suína. Em Mato Grosso do Sul, cinco frigoríficos estão aptos para exportação, localizados em Campo Grande, Naviraí, Anastácio e Nova Andradina. A auditoria ocorrerá de 5 a 16 de maio. Esse tipo de fiscalização é rotineiro, realizado a cada 2 ou 3 anos, e foi solicitado pelo Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar dos EUA. Em 2022, MS exportou quase 48 mil toneladas de carne para os EUA, gerando US$ 225,2 milhões, com Campo Grande sendo responsável por 52% do total.
Entre os municípios com estabelecimentos habilitados estão: Campo Grande, Naviraí, Anastácio e Nova Andradina.
Segundo a Folha de São Paulo, a visita está prevista para ocorrer entre os dias 5 e 16 de maio em frigoríficos e laboratórios que exportam carne bovina e suína para o mercado norte-americano.
Esse tipo de fiscalização já costuma a ser feito a cada 2 ou 3 anos. A auditoria foi pedida no início do ano pelo Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar, que faz parte do Departamento de Agricultura dos EUA.
O Campo Grande News entrou em contato com o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) para saber sobre a visita, mas não obteve retorno até a publicação da matéria.
Conforme o Observatório da Indústria, divulgada pela Fiems, no ano passado, Mato Grosso do Sul exportou quase 48 mil toneladas para os Estados Unidos.
O volume gerou receita de US$ 225,2 milhões, sendo que deste total, 52% do valor e volume exportados para o país norte-americano saíram de Campo Grande.
Tarifaço – No início de abril, o governo dos Estados Unidos impôs tarifa de 10% sobre todas as importações do Brasil. Carne bovina é um dos principais produtos exportados ao país.
Depois, no dia 9 de abril, Donald Trump adiou o tarifaço em 90 dias, deixando o mercado com incertezas.
O titular da Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado), Jaime Verruck, já havia dito no Fórum Agro, realizado durante a 85ª Expogrande, que o impacto da tarifa, caso seja reaplicada, recairá sobre o custo da cadeia produtiva.
Para o presidente da Fiems, Sérgio Longen, a taxação pode ser vista como oportunidade. “Estamos atentos. Essas taxas podem comprometer alguns setores no Brasil, especialmente aqui no nosso Estado, mas entendemos que há oportunidades que podem ser construídas com essa sobretaxa americana sobre os produtos chineses”, afirmou.
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