Energisa diz que não pode responder por desvios feitos na gestão anterior
A Energisa, atual responsável pela distribuição de energia em MS afirmou, em nota,que nada tem a ver com as denuncias de desvio de R$ 700 milhões na Enersul, já que assumiu a administração da empresa no ano passado e a auditoria se refere ao período de 2002 a 2012.
Desde ontem repercute a divulgação de auditoria realizada pela PwC (PricewaterhouseCoopers) na Enersul e que apontou desvios, bonificações irregulares a funcionários e um tipo de mensalão pago a 35 pessoas. A Assembleia Legislativa irá criar uma CPI (Comissão Permanente de Inquérito) para apurar as irregularidades.
Ainda de acordo com a empresa, o relatório se refere a período até 2012, antes da intervenção federal da Aneel na concessionária, portanto "a Energisa não pode responder pelo que, eventualmente, tenha ocorrido na antiga gestão".
A nota ainda afirma que " a Energisa Mato Grosso do Sul informa que os fatos apontados no relatório da PwC, divulgados ontem, não dizem respeito à atual administração, que assumiu a distribuidora em abril do ano passado e tem cumprido rigorosamente o que foi planejado no Plano de Recuperação para a empresa aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica.
Hoje, o deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) conseguiu assinatura de todos os deputados que participaram da sessão da Assembleia Legislativa hoje, para a criação de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), que pode ser instaurada amanhã.