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Economia

Frente Parlamentar é lançada para debater pontos do agronegócio e cooperativismo

Renata Volpe Haddad | 22/06/2015 17:42
Integrantes da Frente Parlamentar discutirão a cada 15 dias questões do agronegócio. (Foto: AI Famasul/Divulgação)
Integrantes da Frente Parlamentar discutirão a cada 15 dias questões do agronegócio. (Foto: AI Famasul/Divulgação)

Questão fundiária é um dos principais desafios em Mato Grosso do Sul levantada hoje durante a Frente Parlamentar Estadual de Defesa do Agronegócio e do Cooperativismo. Outros desafios citados foram o de armazenagem e escoamento, que serão debatidos a cada 15 dias nos encontros dos integrantes da Frente.

Para o presidente da Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja), Maurício Saito, as principais reivindicações são as questões nacionais de armazenagem e logística e em Mato Grosso do Sul, a questão fundiária. “O que nos preocupa no momento no Estado é a questão das invasões indígenas que estão acontecendo. Acreditamos que as condicionantes da decisão nacional precisam ser efetivamente colocadas em prática em Mato Grosso do Sul. Uma das condicionantes seria o marco temporal”, ressalta.

Dez ações serão implementadas pela frente do cooperativismo e de acordo com o presidente da OCB/MS (Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras), Celso Régis, são 104 cooperativas no Estado e 60% delas, são voltadas ao agronegócio. “O número de cooperativas de pequenos produtores é maior. Depois do agronegócio, o número de cooperativas que mais cresce é o setor de transporte. Um dos pontos que temos mais discutidos são as questões tributárias do diesel, mas que já está sendo trabalhada”, comenta.

Régis explica que o cooperativismo e o agronegócio são de fundamental importância para Mato Grosso do Sul. “A Frente vai promover o conhecimento da sociedade e no Estado juntamos a OCB com o agronegócio, já que a maior parte das cooperativas são ligadas a agricultura e pecuária”, finaliza.

Fortalecimento -  A Frente parlamentar está sendo coordenada pelo deputado estadual Rinaldo Modesto (PSDB) que afirma que como o Estado tem a ver com a questão da agricultura, pecuária e também a celulose, a Frente vai ajudar a fortalecer os setores. “Sabemos o quanto é difícil escoar a nossa produção e o cooperativismo e agronegócio trabalham nessa perspectiva de permitir que tenhamos mais competitividade. Portanto, a Frente Parlamentar é um suporte e a força é ainda maior juntamente com a OCB e Famasul para poder alcançar as respostas que o setor produtivo espera”, explica.

De acordo com o deputado federal Marcos Montes (PSD) e presidente da F.P.A (Frente Parlamentar da Agropecuária) a expectativa que o Brasil vive é sempre em cima do agronegócio. “É o setor que vem segurando e sustentando a balança comercial que o Brasil vive. Ações feitas como essa na Assembleia Legislativa no Estado é de fundamental importância já que Mato Grosso do Sul eminentemente ligado ao agronegócio e que terá apoio da F.P.A em Brasília que reúne mais de 200 deputados e senadores”, finaliza.

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