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Economia

Governo entrega na sexta licença para Arauco começar obras em MS

Riedel informou que empresa chilena receberá licença de instalação para fábrica em Inocência

Por Maristela Brunetto e Fernanda Palheta | 06/05/2024 10:20
Rio Sucuriú, em Inocência, região onde Arauco instalará fábrica de celulose e dá nome ao projeto (Foto: Arquivo/ Arauco)
Rio Sucuriú, em Inocência, região onde Arauco instalará fábrica de celulose e dá nome ao projeto (Foto: Arquivo/ Arauco)

A chilena Arauco receberá na sexta-feira a licença de instalação para poder iniciar as obras da fábrica de celulose a ser construída em Inocência, à margem do Rio Sucuriú, que dará nome ao empreendimento empresarial estimado em R$ 15 bilhões para uma primeira planta industrial. A informação foi repassada esta manhã pelo governador Eduardo Riedel (PSDB). A gigante já mantém florestas no Estado e com a licença já iniciará ações para concretizar o projeto, que já tinha a licença prévia do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

A fábrica de celulose tem previsão de entrar em operação no ano de 2028 com uma primeira linha de produção e uma segunda para 2032. Cada uma terá capacidade de produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose ao ano, funcionando 24 horas por dia, 7 dias por semana.

A empresa chilena escolheu atuar no Estado pela localização estratégica e a produção no País é uma alternativa de obtenção de matéria-prima mais rápido, com florestas de eucalipto, que produzem mais rápido que o pinus, utilizado naquele país.

Empresa chilena já tem investimentos no Estado, plantando florestas de eucalipto (Foto: Divulgação/ Arquivo)
Empresa chilena já tem investimentos no Estado, plantando florestas de eucalipto (Foto: Divulgação/ Arquivo)

Ela terá, na primeira fase, o mesmo investimento que outra gigante, a Suzano, projetou para a unidade que ativa no segundo semestre em Ribas do Rio Pardo. O governo fez investimentos de logística na região, com obras para entregar uma pista de taxiway, pátio e cerca operacional, no valor de R$ 15,4 milhões.

A licença anterior concedida para a empresa pelo Imasul representava o atestado de viabilidade ambiental do empreendimento.

Os produtos da celulose representaram o maior peso nas exportações do Estado. A produção florestal se tornou uma grande aposta no setor industrial, com o Estado tendo a segunda maior área de eucalipto cultivada, com 1,2 milhão de hectares.

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