Estado é 3ª com menos dinheiro na "poupança", aponta estudo nacional
Percentual de Mato Grosso do Sul ficou em 20%, no primeiro bimestre do ano
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Mato Grosso do Sul está em 3° lugar entre os estados que menos economizam no Brasil. O Relatório Resumido de Execução Orçamentária, divulgado pelo Tesouro Nacional, mostra que a poupança corrente ficou em 20%, no primeiro bimestre do ano.
RESUMO
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Mato Grosso do Sul ocupa a terceira posição entre os estados brasileiros que menos economizam, com uma poupança corrente de 20%, segundo o Tesouro Nacional. Goiás lidera com 10%, seguido por Alagoas com 19%. O estado teve um aumento de 8% nas receitas, atingindo R$ 4,47 bilhões, enquanto as despesas correntes cresceram 25%, totalizando R$ 3,74 bilhões. A dívida consolidada caiu 1%, para R$ 9,50 bilhões. A educação recebeu 17% das despesas totais, saúde e judiciário 6% cada, segurança pública 11%, transporte 5% e previdência social 21%. Os restos a pagar representam 72%.
Esse índice diz respeito a quanto o governo consegue economizar de suas receitas correntes, após pagar suas despesas correntes. Antes de Mato Grosso do Sul estão Goiás, com 10%, e Alagoas, com 19%.
O Campo Grande News entrou em contato com o Governo do Estado para saber o que motivou o resultado e aguarda retorno. Por outro lado, o Executivo Estadual já destacou, em outras ocasiões, o aumento dos investimentos realizados e a capacidade de crescimento.
Em relação ao crescimento das receitas, o aumento foi de 8%, saindo de R$ 4,12 bilhões no ano anterior para R$ 4,47 bilhões no primeiro bimestre deste ano. Já as despesas correntes cresceram 25%, passando de R$ 2,99 bilhões para R$ 3,74 bilhões.
A receita corrente é aquela que mantém o funcionamento da máquina pública, com pagamento de salários, manutenção de serviços, compra de materiais, entre outros. É o conjunto de todos os recursos financeiros que um ente público arrecada de forma regular e contínua durante 1 ano.
Esses recursos incluem impostos, taxas e contribuições, transferências correntes, receitas patrimoniais e receitas de serviços.
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O resultado orçamentário em relação à receita corrente líquida ficou em 9%. Esse índice é resultado das receitas realizadas menos as despesas empenhadas ou liquidadas.
A receita corrente própria no primeiro bimestre foi de R$ 3,39 bilhões (76%). As transferências correntes somaram R$ 1,08 bilhão (24%) e os investimentos 8%.
A dívida consolidada ficou em R$ 9,50 bilhões, queda de 1% em comparação ao ano anterior, quando a dívida consolidada era de R$ 9,60 bilhões.
O percentual dos restos a pagar ficou em 72%. O período de referência é relativo aos restos a pagar inscritos até 31 de dezembro do ano anterior. As obrigações financeiras pendentes, em relação à receita total, corresponderam a 4,1%.
A despesa por setor, em relação à despesa total, foi de 17% para educação, 6% para saúde e judiciário, 11% para segurança pública, 5% para transporte e 21% para a previdência social.
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