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Economia

MS mantém a trajetória ruim e geração de emprego é a pior em 10 anos

Priscilla Peres | 18/03/2015 16:46
Agropecuária gerou mais de 700 empregos em fevereiro. (Foto: Marcos Ermínio)
Agropecuária gerou mais de 700 empregos em fevereiro. (Foto: Marcos Ermínio)

A geração de emprego em Mato Grosso do Sul continua atingindo os piores níveis históricos. Diferente de janeiro, em fevereiro houve saldo de 1.574 postos de trabalho, porém o resultado para o mês é o pior dos últimos 10 anos, quando gerou 1.039 em 2015. Os dados foram divulgados hoje pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

De acordo com o relatório, a Agropecuária gerou 798 empregos em fevereiro, graças ao período de safra de soja e milho que aqueceu a mão de obra. Em seguida, o setor de Serviços e a Indústria influenciaram o saldo do mês, com variação absoluta de 641 e 621 postos de trabalhos gerados.

Em compensação, o desempenho da Construção Civil e do Comércio puxou o número para baixo, já que ambos tiveram deficit, de 273 e 216 postos de trabalho. Os Serviços de utilidade pública (29), Extrativa Mineral (-27) e Administração Pública (1) tiveram resultados pouco significativos.

Em relação a geração de emprego por município, Dourados apresentou o melhor desempenho com saldo de 288 postos, seguido por Nova Andradina com 189 e Maracaju com 157 novos empregos. Já Três Lagoas teve deficit de 219 postos, numa trajetória que se repede há meses.

Contexto - Os números positivos de Mato Grosso do Sul estão inseridos em um contexto de bom desempenho na região Centro-Oeste, com saldo de geração de 10.781 postos de trabalho nos estados (+ 0,33% na comparação com o mês de janeiro).

No país, o setor de serviços teve bom desempenho, segundo o ministério (com saldo de 52.261 postos), e ensino (38.173 empregos gerados, acima da média histórica do mês) e comércio e administração de imóveis (4.628 postos) se destacaram. Material de Transporte (-4.580 postos, ou -0,79%), metalúrgica (-1.243 postos ou -0,17%) e mecânica (-1.158 postos ou - 0,18%) tiveram desempenho negativo no Brasil.

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