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Economia

MS ocupa 4ª posição no ranking dos bons pagadores de aluguel no País

Paraíba e Amazonas são os estados mais inadimplentes, com débitos acima de 60 dias

Por Silvia Frias | 20/11/2024 08:54
Vista aérea de Campo Grande, na região do Bairro Chácara Cachoeira (Foto: Osmar Veiga)
Vista aérea de Campo Grande, na região do Bairro Chácara Cachoeira (Foto: Osmar Veiga)

Mato Grosso do Sul está na quarta posição no País com menor índice de devedores de aluguel, com 2,54% de inadimplência, segundo levantamento apresentado a administradores de condomínios, síndicos e imobiliárias. Na região Centro-Oeste, fica atrás somente do Distrito Federal, 2,13%.

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O Mato Grosso do Sul apresenta um dos menores índices de inadimplência de aluguel do Brasil, com 2,54%, segundo um estudo que analisou dados de 800 mil clientes. O relatório, apresentado no Superlógica Next 2024, revela que a inadimplência está ligada a fatores econômicos, como desemprego e PIB, com a região Centro-sul se destacando por sua economia mais forte. Em nível nacional, cerca de 30% dos brasileiros atrasaram ou não pagaram o aluguel nos últimos 60 dias, com uma taxa de inadimplência de 3,31% em outubro. A maior inadimplência ocorreu entre locatários de imóveis de alto padrão, enquanto quem vive em apartamentos tende a ter taxas menores em comparação aos que moram em casas.

O estudo, que analisa dados de 800 mil clientes com boletos vencidos há mais de 60 dias sem pagamento ou que foram pagos com atraso de mais de 60 dias, foi apresentado durante o Superlógica Next 2024, segundo publicação no Estadão.

De acordo com o Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, empresa que desenvolve tecnologias para o mercado de condomínios, Paraíba (13,86%), Amazonas (10,68%), Rondônia (9,19%), Maranhão (6,65%), Pará (5,40%) e Acre (5,18%) são os estados mais inadimplentes do País. No outro extremo, Santa Catarina (2,03%), Sergipe (2,06%), Distrito Federal (2,13%), Mato Grosso do Sul (2,54%), Minas Gerais (2,54%) e Rio Grande do Sul (2,56%) são os estados com o menor número de inadimplentes.

O diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica, explica que a inadimplência está relacionada a fatores macroeconômicos da região e do País, como desemprego e PIB.

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“O aluguel é, em geral, o maior desafio sobre a renda do brasileiro que não tem imóvel próprio”, analisa. “O Centro-sul tem uma economia mais pungente e uma taxa baixa de desemprego. Ao passo que o Nordeste e o Norte dependem de incentivos governamentais e tem maiores taxas de desemprego, por exemplo”, sintetiza o executivo.

Cenário nacional – Segundo publicação no Estadão, cerca de três em cada 10 brasileiros atrasaram ou não pagaram o aluguel nos últimos 60 dias. Outubro chegou ao fim com taxa de inadimplência de 3,31%. O número simboliza alta de 0,17% em relação a setembro, mas é o terceiro mês com menos inadimplência no ano – 0,55% menor do que em fevereiro e abril, quando registrou o pico do ano.

A maior taxa de inadimplência foi observada entre o público que aluga casas de alto padrão e pagam aluguéis acima de R$ 13 mil (6,08%).

“As garantias necessárias para alugar estes imóveis são muito altas e as locadoras costumam abrir exceções, permitindo a locação sem garantia. Este cenário pode desembocar na inadimplência”, aponta Neto.

Já a menor taxa de inadimplência englobou os imóveis de R$ 2 mil a R$ 3 mil. O estudo também mostra que pessoas que moram em casas têm uma taxa de inadimplência (3,79%) maior do que quem vive em apartamentos (2,34%).

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