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Economia

Para economizar, tem família que vem à Capital comprar material escolar

Viviane Oliveira | 22/01/2015 10:22
Professora Fabiane Lara veio para Campo Grande em busca de preços mais baixos. (Foto: Marcelo Calazans)
Professora Fabiane Lara veio para Campo Grande em busca de preços mais baixos. (Foto: Marcelo Calazans)

Na corrida por preços baixos, tem família que sai do interior para comprar material escolar mais barato em Campo Grande. Com várias opções de papelarias e livrarias na cidade, os pais têm a oportunidade de comparar o preço e no fim das contas se pesquisar, dá para economizar uma quantia significativa. Pesquisa divulgada pelo Procon (Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor) na última quarta-feira (19), mostrou que a diferença nos valores de material escolar chega a 800% de um estabelecimento para o outro.

De Aquidauana - distante 135 km da Capital, a professora Fabiane Lara, 35 anos, comprava material escolar junto com os três filhos de 13, 11 e 7 anos. Ela disse que veio à Campo Grande, pois os preços são menores devido a concorrência. “Tem coisa que é mais cara em uma papelaria e mais barata na outra. A gente compara e tenta sempre comprar onde está mais acessível”, diz. Ela acrescenta ainda que aproveitou para fazer, também, a compra de material de construção.

A professora explica que procura uma livraria que tenha várias opções, assim, tem como comprar produto de qualidade por um bom preço. Apesar dos filhos estudarem em escola pública, onde os alunos ganham material escolar, Fabiane não abre mão de levar o trio para escolher os objetos a gosto deles. “Os itens que eles ganham da escola vão para doação”, afirma.

Rosilene diz que a filha faz questão de escolher o material, mas na hora da compra ela tenta escolher o mais barato. (Foto: Marcelo Calazans)
Rosilene diz que a filha faz questão de escolher o material, mas na hora da compra ela tenta escolher o mais barato. (Foto: Marcelo Calazans)

Depois de gastar muita sola de sapato, a dona de casa Rosilene Alves, 35 anos, acompanhada da filha Ester de 11 anos, estava na sessão de cadernos de personagem. “A filha faz questão de escolher, eu já pesquisei em outras lojas e aqui foi o lugar mais barato", diz. Ao todo, a dona de casa pretende gastar menos de R$ 400 com tudo que foi solicitado pela instituição particular onde a filha estuda.

Já a estudante do 3º ano e professora de balé, Yasmim Ovando Salame, 16 anos, não se preocupa muito com os preços. Sem lista de material para comprar, a adolescente não economiza nos cadernos da moda e nas canetas coloridas. “Eu aproveito e compro para o ano todo. Gosto de caderno colorido e bonito”, brinca, dizendo que ia pagar a compra com o cartão de crédito do pai.

Preços - O levantamento de preços, que mostra a diferença dos valores de um estabelecimento para o outro,  foi feito pelo Procon com base em uma lista de 139 itens nos dias 9 e 11 de janeiro nas papelarias Livromat, São Paulo, Shop Tudo, Moderna e Lê.

De acordo com o órgão, na Zornimat foi encontrado maior número de produtos com os preços mais baixos. Foram 44 itens com o menor preço e 19 com maior preço. A livraria Lê continha apenas dois materiais com menor preço e 46 com preços mais altos.

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