Preço do feijão sobe 59% em junho e Cesta Básica chega a custar R$ 428
No primeiro semestre de 2016, a Cesta Básica de Campo Grande teve aumento de 10,36%, chegando a custar R$ 428,73 no fim de junho. Só no mês passado, os produtos ficaram 6,75% mais caros, principalmente pelo aumento do feijão e do leite.
O feijão ficou mais caro nas 27 capitais do país pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos). Devido ao clima, que influenciou na qualidade do grão, um dos principais itens da mesa do brasileiro ficou 59,16% mais caro, em Campo Grande.
Em junho, o leite também teve aumento considerável, de 15,95%, devido a entressafra e os altos custos da produção. Esse item teve a terceira maior alta do país, em Campo Grande. Seu derivado, a manteiga ficou 23,90% mais cara no mês. O clima também interferiu na batata, que teve aumento de 28,11%.
Estimativa do Dieese, aponta que em junho, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.940,24, ou 4,48 vezes mais do que o mínimo de R$ 880.
Semestre - Entre janeiro a junho, o campo-grandense teve que gastar média de R$ 134,97 para consumir carne, por mês. Esse é o item que mais pesa no orçamento das famílias, de acordo com o Dieese. O segundo mais caro é o pão, com gasto mensal médio de R$ 56,62.
Devido as altas causadas pelas mudanças climáticas, o tomate é o terceiro item que mais pesa na composição da Cesta Básica de Campo Grande, com média mensal de R$ 39,69. O feijão teve a maior variação média ao longo do semestre, sendo que em janeiro custava R$ 21,45 e em junho passou para R$ 28,35.
