Preferência de campo-grandense é ter mandioca como complemento na cesta básica
Associação dos supermercados de MS pediu a inclusão de cinco itens
O setor supermercadista quer ampliar os itens que compõem a cesta básica nacional. Nas ruas, o que o campo-grandense mais prefere, além do arroz e feijão, é a mandioca.
Em Mato Grosso do Sul, a Amas (Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados) quer incluir mais cinco itens: farinha de mandioca; farinha de milho; fubá; polvilho doce e azedo; e mandioca in natura e processada.
A erva-mate, que por aqui é consumida no tereré, foi incluída recentemente como item básico pelo Governo Federal.
A equipe de reportagem foi às ruas saber a preferência. Para a dona de casa Carmem Rosa da Silva, de 52 anos, além do feijão preto, ela também quer mandioca no prato.
“A mandioca, porque é um prato barato. Todo mundo consome, combina com tudo, e é saboroso. Combina com uma carne, uma sopa", pontuou.
Na mesma linha, o cabeleireiro Rafael Oliveira, de 31 anos, espera que a mandioca faça parte da cesta básica nacional.
"Mandioca, é o mais saudável e também é o mais consumido. Eu acredito que ela agrega muito em uma carne, uma sopa. Serve de complemento", disse.
Já o ambulante Arnaldo Gonçalves Duarte, de 69 anos, é a favor de algo mais diversificado. "Pode ser a carne seca, porque carne natural não dá. Aqui o nosso teria que ter a farinha de mandioca". Além disso, ele também cita o arroz e feijão.
Proposta – A Abras (Associação Brasileira de Supermercados) levou em consideração a Cesta SANA (Saudável Alimentação, Nutricionalmente Adequada) para incluir 2 mil itens. A proposta foi entregue ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, no início deste mês.
Empresários do setor de supermercados de todo o Brasil também estão pedindo a inclusão de camarão, lagosta e salmão na cesta básica nacional.
Ainda de acordo com o representante do setor no Estado, a Abras entrou em contato com as associações estaduais, entre elas a Amas, para que cada uma enviasse uma lista de produtos consumidos pela sua população, para que fossem inseridos na Cesta Básica Nacional de Alimentos.
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