Só em MS, mais de R$ 850 milhões foram movimentados com iFood no último ano
Plataforma de delivery também gerou 14 mil postos de trabalho no estado, segundo pesquisa da Fipe
Em 2024, as atividades do iFood no Mato Grosso do Sul movimentaram R$ 854 milhões, o equivalente a 0,46% do PIB (Produto Interno Bruto) estadual. Os dados fazem parte de um levantamento realizado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e indicam crescimento de 26,3% em relação a 2023.
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O iFood movimentou R$ 854 milhões em Mato Grosso do Sul em 2024, representando 0,46% do PIB estadual, segundo estudo da Fipe. O crescimento de 26,3% em relação a 2023 foi acompanhado pela criação de 14 mil empregos diretos, indiretos e induzidos. A plataforma também impulsionou o setor de bares e restaurantes, com parceiros crescendo 2,3 vezes mais que a média do segmento. Em nível nacional, o iFood movimentou R$ 140 bilhões, equivalente a 0,64% do PIB brasileiro, e gerou mais de 1 milhão de empregos. O impacto econômico é amplificado pelo “efeito multiplicador”, que retorna R$ 1.395 para a economia a cada R$ 1 mil gasto na plataforma. Investimentos em tecnologia e logística têm sido fundamentais para o crescimento contínuo da empresa.
Além do impacto econômico, a plataforma de delivery foi responsável pela criação de 14 mil postos de trabalho no estado, considerando empregos diretos, indiretos e induzidos. A pesquisa utilizou o conceito de VPB (Valor Bruto da Produção), que contabiliza toda a produção e movimentação financeira gerada pela cadeia de valor do iFood.
O levantamento aponta que o impacto do iFood em Mato Grosso do Sul reflete a tendência de expansão verificada em todo o país. Em nível nacional, a plataforma movimentou R$ 140 bilhões em 2024, o que corresponde a 0,64% do PIB brasileiro, um aumento em relação a 2023 (0,55%) e 2022 (0,53%).
A atuação do iFood também se destacou pela geração de empregos. Em todo o Brasil, mais de 1 milhão de postos de trabalho foram criados no ano passado, número equivalente a quase 1% da população ocupada e superior à população de cidades como Natal ou Florianópolis.
Segundo a Fipe, os restaurantes parceiros do iFood cresceram 2,3 vezes mais do que a média do setor de bares e restaurantes entre 2023 e 2024. A entrada na plataforma foi associada a um aumento médio de 6,9% no número de empregados, chegando a 10,2% no caso de pequenos estabelecimentos. Entre os parceiros, 75% operam exclusivamente no modelo de delivery e 31% são geridos diretamente pelos proprietários.
O impacto econômico é impulsionado pelo chamado “efeito multiplicador”: a cada R$ 1 mil gastos na plataforma com pedidos para restaurantes parceiros, um adicional de R$ 1.395 retorna para a economia por meio da demanda gerada em outros setores. Da mesma forma, a cada R$ 1 mil arrecadados em impostos sobre as compras no aplicativo, outros R$ 1.115 são gerados ao longo da cadeia.
A pesquisa mostra que essa movimentação envolve múltiplas etapas: da produção agrícola dos insumos, passando pela compra de carne, pães e embalagens, até o combustível para transporte e a remuneração dos trabalhadores.
De acordo com o CEO do iFood, Diego Barreto, o crescimento da empresa está ligado a investimentos contínuos em tecnologia, logística, crédito, dados e capacitação de parceiros. Atualmente, mais de 3 mil engenheiros e cientistas brasileiros desenvolvem soluções para aumentar a eficiência dos negócios, com uso de dados, automação e inteligência artificial.
A pesquisa da Fipe foi realizada com base nos dados de 2024, utilizando métricas de produção, emprego e impostos para mensurar a importância socioeconômica do segmento de entregas por aplicativo no Brasil e em cada estado.