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Economia

Tomate tem alta de 15,45% e contribui para aumento da cesta básica em janeiro

Mariana Rodrigues | 04/02/2016 13:17
Tomate voltou a ser o vilão da cesta básica. (Foto: Simão Nogueira)
Tomate voltou a ser o vilão da cesta básica. (Foto: Simão Nogueira)

O preço pago pela Cesta Básica em Campo Grande, ficou 2,83% mais caro em relação a dezembro do ano passado, saltando de R$ 364,72 para R$ 375,04 em trinta dias, conforme divulgado hoje (4) pela Semade (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico). O tomate voltou a ser o vilão e apresentou alta superior a 15% inflacionando a cesta. A pesquisa é feita mensalmente em diferentes estabelecimentos comerciais.

Dos quinze produtos pesquisados, dez apresentaram elevação nos preços, sendo que o tomate foi o que mais subiu ficando 15,45% mais caro seguido pelo açúcar 11,89%; batata 10,39%; feijão 6,84%; óleo 4,80%; alface 4,56%; laranja 3,40%; sal 2,04%; banana 0,96% e carne 0,33%. Somente a margarina 1,56%; arroz 0,97%; leite 0,86% e macarrão 0,39%, apresentaram queda nos preços. Apenas o pão francês manteve seu preço sem alterações.

Com as altas acumuladas, o custo dos produtos somados subiu 15,36% nos últimos doze meses e 5,94% no semestre.

Para os pesquisadores a alta do tomate que há muito tempo é considerado um vilão para os consumidores, devido ao alto preço comercializado, as chuvas constantes ajudaram a elevar o preço do produto no mercado interno.

O açucar apresentou alta pelo quarto mês consecutivo pela priorização da produção de etanol. Entre os fundamentos das projeções estão aumento nos custos de produção, fatores climáticos, alta do dólar e demanda global recorde. Mas as chuvas foram boas para a produção de leite, com a ampliação das áreas de pastagens, aumentando a oferta no mercado e diminuindo os preços.

Ainda segundo a pesquisa, com as altas acumuladas, o custo dos produtos somados subiu 15,36% nos últimos doze meses e 5,94% no semestre. Em janeiro, o custo da Cesta Básica Alimentar foi equivalente a 42,62% do salário mínimo de R$ 880. Em dezembro o trabalhador teve que utilizar 46,28% do saldo para adquirir a Cesta. Porém, é importante destacar que o mínimo teve um aumento de 11,6%.

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