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Educação e Tecnologia

Com greve de 86 dias, estudantes do IFMS terão calendário letivo até 2025

Nesta sexta-feira (28), servidores decidiram pelo fim da greve e retomada das aulas no dia 1° de julho

Por Clara Farias | 28/06/2024 18:09
Fachada do IFMS em Campo Grande (Foto: Clara Farias)
Fachada do IFMS em Campo Grande (Foto: Clara Farias)

Servidores do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) decidiram pela retomada das aulas, após 86 dias de greve. O calendário de reposição poderá seguir até 2025, segundo o Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica).

A decisão pelo fim da greve foi feita nesta sexta-feira (28), com retomada das aulas em todos as unidades previstas para 1° de julho. Em Campo Grande, as atividades retornam no sábado (29).

A presidente do Sinasefe, Mariana de Oliveira, explicou ao Campo Grande News que cada campus tem o próprio calendário, e será feita uma reposição qualitativa. O instituto tem unidades em 10 municípios do Estado.

Como o calendário acadêmico de 2024 não foi suspenso, as férias docentes agendadas para julho foram mantidas. Com isso, as aulas retornam no dia 1° e pausam de 8 a 23 de julho. "No retorno, a gente continuará o semestre 2024.1", comentou Mariana.

No final de setembro e início de outubro possivelmente acontecerá a troca do semestre, segundo a presidente do Sinasefe. "Ele [o calendário] deve se estender mais ou menos 15 dias pro calendário de 2025. Ainda não foi definido se será feito a partir do dia 15 de janeiro ou se a gente vai manter as férias de 30 dias", finalizou a servidora.

A definição ocorrerá após o calendário de reposição ser apreciado pelos servidores, e encaminhado ao Conselho Superior para ser homologado.

Faixa de protesto colocada em uma unidade do IFMS em Campo Grande (Foro: Marcos Maluf)
Faixa de protesto colocada em uma unidade do IFMS em Campo Grande (Foro: Marcos Maluf)

Histórico - A greve se iniciou no dia 3 de abril no IFMS. Os servidores aderiram ao movimento nacional que pedia a recomposição salarial, reestruturação das carreiras, revogação de normas federais que prejudicam a educação e reajuste dos auxílios e bolsas estudantis.

Durante o movimento paredista, apenas 8% dos cursos oferecidos pela instituição em Campo Grande continuaram em funcionamento. O percentual foi estimado pelo comando de greve na Capital.

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