Cursos profissionalizantes alcançam todas as cidades, diz SED sobre gastos
Oito instituições vão receber R$ 94,4 milhões para programa de capacitação em escolas estaduais
O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul mais que dobrou os investimentos em educação profissional do ano passado para cá e, segundo a SED (Secretaria Estadual de Educação), isso vai garantir que 100% dos municípios tenham cursos de educação profissional entre 2025 e 2026. O alvo são estudantes das escolas estaduais.
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O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul aumentou significativamente os investimentos em educação profissional, passando de R$ 47 milhões em 2024 para R$ 106 milhões até fevereiro do próximo ano. A meta é que todos os municípios tenham cursos de educação profissional entre 2025 e 2026, beneficiando estudantes das escolas estaduais. O investimento visa alcançar 41 mil alunos, com cursos oferecidos principalmente em escolas de tempo integral. Os contratos foram firmados sem licitação, conforme permitido por lei para instituições de ensino. A iniciativa faz parte do Programa de Aprendizagem Profissional, que será lançado em breve.
Como o Campo Grande News mostrou ontem, são oito instituições que vão receber R$ 94,4 milhões para aplicar diversas capacitações. Conforme a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação, a expectativa é alcançar 41 mil alunos da rede. No ano passado, 20 mil passaram por cursos profissionalizantes.
“Essa expansão da oferta de qualificação profissional na Rede Estadual de Ensino faz parte de uma nova etapa do PAP (Programa de Aprendizagem Profissional) que ainda será lançada”, cita nota da pasta.
Em 2024, foram R$ 47 milhões investidos e, para este ano, são os R$ 94,4 milhões já citados, além de R$ 12 milhões pagos ao Sistema S, totalizando R$ 106 milhões para até fevereiro do ano que vem. “Com esse aumento, chegamos a 100% dos municípios com a oferta da Educação Profissional e alcançamos quase 50% do público atendido no Ensino Médio, meta estipulada para 2027 e que deverá ser atingida no decorrer deste ano”, afirma a secretaria.
Grande parte desses cursos são ofertados nas escolas estaduais que funcionam em tempo integral. “Como nossa oferta avançou bastante, hoje percebemos que os nossos estudantes estão buscando a qualificação e depois optam pelo ensino superior de acordo com a experiência que já tiveram durante essas qualificações”, sinalizou a SED, através da assessoria de imprensa.
Vale ressaltar que todos os contratos foram celebrados através de inexigibilidade de licitação, conforme publicação de hoje (25) em DOE (Diário Oficial do Estado). Nesse caso, por se tratarem de instituições de ensino ou pesquisa, a Lei de Licitações não obriga que haja concorrência.
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