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Educação e Tecnologia

“Decepção”, diz mãe sobre falhas de banca no vestibular da Uems

Segundo a mulher, o sinal para a saída tocou pelo menos 10 minutos mais cedo, o que acabou prejudicando

Por Viviane Oliveira | 26/11/2024 11:28
Movimentação de estudantes em frente à Universidade Católica Dom Bosco, no último domingo (Foto: Osmar Veiga)
Movimentação de estudantes em frente à Universidade Católica Dom Bosco, no último domingo (Foto: Osmar Veiga)

Cristiane Moraes afirma que o filho, Vinícius, de 16 anos, foi prejudicado por falhas na aplicação das provas do vestibular da Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), realizado no domingo (24), em Campo Grande. A banca responsável pela aplicação do exame foi a Fapec (Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura).

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No último domingo, um estudante de 16 anos, Vinícius, enfrentou problemas durante o vestibular da UEMS, onde o sinal de término da prova soou 10 minutos antes do previsto, impedindo-o de completar o cartão-resposta. Sua mãe, Cristiane Moraes, expressou sua frustração com a situação, que também afetou outros alunos, e criticou a falta de resposta da banca organizadora, a Fapec. Ela ressaltou a importância da prova para os sonhos e esforços dos estudantes, lamentando que seu filho, que acertou 12 de 15 questões, "zerou" a prova de Matemática por não conseguir registrar suas respostas a tempo.

Ela disse que o sinal para a saída bateu pelo menos 10 minutos mais cedo, ou seja, teve estudante que não conseguiu preencher o cartão-resposta. A situação aconteceu para quem fez as provas para o curso de Medicina na UCDB (Universidade Católica Dom Bosco). Segundo a mulher, o filho se preparou e se dedicou muito para o vestibular. “Ele fez a prova com bastante tranquilidade, mas a decepção veio nos últimos minutos”, lamentou.

Segundo ela, o fiscal de sala avisou que faltavam dez minutos para o fim do exame, tempo suficiente para o filho marcar as questões de matemática no cartão-resposta. Um minuto depois, o sino bateu e o adolescente perguntou sobre o tempo que o fiscal havia falado, porém, ele disse que não podia fazer nada.

No momento, havia mais dois estudantes na sala que ainda terminavam a prova. “Ele ficou perdido, sem saber o que fazer. Fui buscá-lo e percebi de longe a tristeza no olhar dele”, lamentou. Ainda de acordo com a mãe, no dia seguinte o filho ficou sabendo no colégio que outro colega também havia sido prejudicado pela mesma situação.

“Foi um erro da banca. Deveria ter vindo a público para se retratar, procurar uma forma para que esses alunos não ficassem no prejuízo, porque, na verdade, não é só uma prova, é um sonho. São pessoas que se preparam, sonham e correm atrás. Eu sonho com o meu filho, foi frustrante para mim e para a família que sonha junto com ele”, disse.

Se tivesse conseguido preencher o cartão-resposta, o estudante teria acertado 12 de 15 questões. "Ele 'zerou' a prova de Matemática porque não deu para passar as respostas para o gabarito", lamentou. A reportagem entrou em contato com a Fapec, organizadora do vestibular para saber o que de fato aconteceu, mas até o fechamento desta reportagem não houve retorno.

A prova objetiva e a prova de redação foram aplicadas das 8h às 13h, nos municípios de Campo Grande, Amambai, Aquidauana, Bataguassu, Cassilândia, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Dourados, Glória de Dourados, Ivinhema, Jardim, Maracaju, Mundo Novo, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas.

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