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Educação e Tecnologia

Para incentivar Ensino Superior, MEC pagará estudante que fizer Enem

Valor não foi divulgado, mas medida faz parte da Lei "Pé-de-Meia" que deve ser sancionada ainda hoje por Lula

Por Lucia Morel, com Agência Brasil | 16/01/2024 14:46
Ministro da Educação, Camilo Santana. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Ministro da Educação, Camilo Santana. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Alunos do 3º ano do Ensino Médio vão receber incentivo financeiro para participar do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). A informação foi divulgada em coletiva de imprensa para divulgação dos resultados do exame do ano passado pelo ministro Camilo Santana, da Educação.

Ainda hoje, segundo Santana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sanciona a lei “Pé-de-meia”, que institui o programa. A iniciativa prevê uma espécie de bolsa-poupança para que estudantes de baixa renda concluam o ensino médio e vai ao encontro da proposta da atual ministra do planejamento, Simone Tebet, ainda quando concorreu à presidência da República.

“Posso adiantar aqui que haverá também um incentivo para o jovem que fizer o Enem. Vai ser uma forma de estimular o jovem regular do ensino médio que vai receber esse auxílio financeiro nos três anos do ensino médio, mas, no último ano, no 3º ano, ele vai receber um percentual, um valor para fazer a prova do Enem”, explicou o ministro.

“Precisamos convencer e mostrar que, primeiro, não há custo nenhum para o jovem. Depois, que é a oportunidade que ele tem para acessar o ensino superior. Não há motivo de o jovem não fazer o Enem”, defendeu.

Dados da pasta mostram que apenas metade dos estudantes que estavam concluindo o ensino médio em 2023 participaram da última edição do Enem. Outro agravante, segundo Santana, é que, dentre os que se inscreveram, muitos não chegaram a fazer a prova. Dos 1,4 milhão de concluintes do ensino médio que se inscreveram para o exame, apenas 1 milhão participaram efetivamente. “Precisamos identificar os motivos em cada rede, em cada estado. E dialogar com as redes para identificar os motivos disso”, disse.

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