Enquete: 65% não veem radares como ferramenta educativa no trânsito
Prefeitura da Capital testa novos aparelhos em vias de grande circulação de veículos

Enquanto a Prefeitura de Campo Grande inicia os testes dos novos equipamentos de fiscalização eletrônica, a maioria dos leitores do Campo Grande News se mostra descrente em relação ao papel educativo dos radares. Na enquete desta quinta-feira (7), 65% disseram que os radares não são uma ferramenta de educação no trânsito, enquanto 35% responderam que sim.
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A Prefeitura de Campo Grande iniciou testes de novos equipamentos de fiscalização eletrônica, mas a população se mostra cética quanto ao seu papel educativo. Em uma enquete, 65% dos leitores afirmaram que os radares não educam no trânsito, enquanto 35% acreditam que sim. Comentários nas redes sociais criticam a medida, sugerindo que a presença de guardas de trânsito seria mais eficaz. Os testes ocorrem em avenidas movimentadas e fazem parte de uma licitação de R$ 50,2 milhões para a instalação de radares, câmeras e outros dispositivos. Durante esta fase, as infrações não resultarão em multas, pois o objetivo é avaliar o desempenho dos equipamentos. Após os testes, espera-se a instalação definitiva nos principais corredores da cidade.
Nas redes sociais do portal, os leitores afirmam que a medida não tem papel educativo. Para Sallu Santos, seria necessários guardas de trânsito distribuídos pela cidade. “Passando as devidas orientações e coagindo infrações. Radar serve para controlar a velocidade", diz ele.
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Para Roger Garcia Pinto, os equipamentos "só servem para arrecadação de dinheiro". Já Edson Romero Areco deixou no comentário pontos que deveriam ter radares.“Por que não tem onde rodar os belezas que acham que é pista de corridas a cidade lá no Parque dos Podres, no Tiradentes, próximo ao Dhamas, próximo ao Alphaville?”, ironizou o leitor.
Por outro lado, Anderson Gonçalves sugeriu a ampliação do uso dos equipamentos, mas com outro foco: “Deveria ter radar semafórico aqui, aí eu queria ver alguém furar sinal vermelho”, disse ele.
A enquete foi feita enquanto a Prefeitura testa novos aparelhos em vias de grande circulação, como as avenidas Afonso Pena, Júlio de Castilho, Duque de Caxias e Gury Marques. Os testes fazem parte da licitação de R$ 50,2 milhões para implantação de radares de velocidade, câmeras de videomonitoramento, leitores de placas e dispositivos de controle de ruído.
Segundo o edital, a fase atual é apenas para verificar o desempenho dos equipamentos em condições reais de tráfego. As infrações registradas neste período não vão gerar multas. A expectativa é que, após essa etapa, os dispositivos definitivos sejam instalados nos principais corredores da cidade.
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