Leis não são rígidas o suficiente para combater o crime, dizem 94% dos leitores
Enquete aponta que apenas 6% dos leitores consideram a legislação criminal suficiente
Mesmo com uma legislação já elaborada, a sensação de insegurança se sobressai: 94% dos leitores opinaram que as leis no Brasil não são rígidas o suficiente para combater o crime, enquanto apenas 6% consideram a legislação suficiente, segundo enquete do Campo Grande News de ontem (11).
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Pesquisa realizada pelo Campo Grande News revela que 94% dos leitores consideram as leis brasileiras insuficientes para combater o crime, enquanto apenas 6% as julgam adequadas. Em Mato Grosso do Sul, apesar da queda de 10,2% nas mortes violentas, houve aumento nos casos de latrocínio e feminicídio. Para enfrentar a criminalidade, o governo estadual implementou sistema de videomonitoramento com 123 câmeras PTZ em áreas urbanas e 28 câmeras OCR em rodovias. O monitoramento é realizado pelo Centro de Operações da Polícia Militar e pelo Batalhão de Polícia Militar Rodoviária.
De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, Mato Grosso do Sul registrou uma queda de 10,2% em mortes violentas, porém os casos de latrocínios triplicaram e a Capital segue preocupada com a alta de feminicídios, totalizando 36 mulheres assassinadas.
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"Elas têm muitas brechas e entendimentos diferentes. O que serve para uns não é aplicado a outros. Venda de sentenças e muita coisa a favor da impunidade", opina a leitora Fátima Lopes nas redes sociais do jornal.
A gestão estadual investiu em tecnologia em busca de ações efetivas para a preservação da ordem pública. No mês passado, foi consolidado um sistema de videomonitoramento da PM (Polícia Militar), com câmeras instaladas nas áreas urbanas dos municípios e também nas rodovias estaduais.
Atualmente, estão em operação 123 câmeras do tipo PTZ (Pan-Tilt-Zoom), com a previsão de ampliação para 129 unidades. Todas estão localizadas em praças públicas, sendo sete delas em Campo Grande. O sistema também conta com 28 câmeras OCR, responsáveis pela leitura automática de placas de veículos. Dessas, oito estão na Capital, e as demais estão distribuídas pelas rodovias estaduais.
O monitoramento é realizado na Capital pelo Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) e pelo BPMRv (Batalhão de Polícia Militar Rodoviária), possibilitando acompanhamento em tempo real, identificando situações suspeitas e apoiando demais investigações.
Outro leitor, João Carlos Dutra, comenta nas redes que o problema não está nas leis, mas sim na atuação do Poder Judiciário. "As leis são boas, o Judiciário é que não as cumpre".
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