Mesmo com pandemia, maioria se reúne com família no fim de ano
OMS recomendou cancelamento de festas e Prosseguir sugeriu uso de máscaras
Com a pandemia de covid-19 arrefecendo e a cobertura vacinal ultrapassando os 70% em Mato Grosso do Sul, a maioria dos leitores do Campo Grande News vão passar as festas de fim de ano - Natal e Réveillon - reunidos com a família. Do total, 69% vão encontrar os parentes.
Para 31%, ainda não é hora de se reunir. “Muitos irresponsáveis vão se reunir sim. Eu, no meu caso, já estou isolado há dois anos em casa”, comentou Rodrigo Loschi na página do jornal no Facebook.
“Acho que todos devem estar juntos e aproveitar para acertar qualquer rusga que exista. A verdade é sempre um fator determinante para resolver diferenças. Então não deixe passar essa oportunidade porque poderá ser a última. Uma consciência limpa de culpas e rancores é a melhor opção para o caminho da paz”, avaliou Gil Granja.
Cleberson Portilho Centurião acredita que depende da consciência de cada um. “Vai da consciência de cada um, pois o vírus está aí. Proteja-se quem quer, o alerta está dado, depois não reclame da lotação nos hospitais e culpe o governo”, escreveu.
O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom, recomendou que as festas fossem canceladas por causa da grande circulação da variante do coronavírus, a ômicron.
Para o diretor da OMS, “uma festa cancelada é melhor do que uma vida perdida”. Enquanto isso, em Campo Grande, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) disse que a Capital está preparada para a nova variante, e o Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia), do Governo do Estado, recomendou que todos usem máscaras e sigam com cuidados de higienização durante as comemorações deste final de ano.
“Precisa usar máscara e manter os cuidados de higienização. Nunca passamos disso. Tem prefeitura que não vai fazer o Réveillon e isso o Estado vai respeitar. Cada município adota o que entender melhor neste momento”, afirmou o presidente do Prosseguir, o secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel.