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Esportes

Em clima de Copa, ex-craques de Seleção jogam nesta sexta no Gadia

Edu, tricampeão do mundo em 1970, e Wladimir, com sete jogos pela Seleção, serão atrações em evento festivo em Campo Grande

Paulo Nonato de Souza | 24/05/2018 08:50
Sócrates, Casagrande e Wladimir, os "cabeças" do movimento "Democracia Corinthiana" que revolucionou o futebol brasileiro na década de 1980 (Foto: Diviulgação)
Sócrates, Casagrande e Wladimir, os "cabeças" do movimento "Democracia Corinthiana" que revolucionou o futebol brasileiro na década de 1980 (Foto: Diviulgação)

No clima da Copa do Mundo, dois ex-craques da Seleção Brasileira, o lateral-esquerdo Wladimir e o ponta-esquerda Edu, dois ícones do Corinthians e Santos, respectivamente, serão as principais atrações de um jogo festivo nesta sexta-feira, às 19h30, no Complexo Esportivo Elias Gadia, no bairro Taveirópolis, em Campo Grande.

Será a 340ª edição do Super Encontro de Craques, tradicional evento promovido pelo empresário Fernando Resende. A programação terá início às 18h30 com Imprensa x Master de Rio Verde, e logo depois o confronto entre Resende Futebol Clube x Padaria Dico/Academia M3.

Revelado no Corinthians, Wladimir, de 63 anos, defendeu o clube paulista por 14 anos, entre 1972 e 1985, com saída e retorno em 1987, sempre como titular absoluto da camisa 4. É o jogador com maior número de jogos com a camisa corintiana – 805 - e uma trajetória de várias recordes, como atuar 161 jogos sem nenhuma contusão ou suspensão por cartão. Na soma dos 805 jogos, são 372 vitórias, 256 empates e 177 derrotas e 32 gols marcados. Foram quatro títulos Paulistas: 1977, 1979, 1982 e 1983, época em que ganhar o Paulista era mais importante do que o título da Libertadores.

Wladimir em dividida de bola com o atacante Serginho, do Santos, na final do Campeonato Paulista de 1984 (Foto: Divulgação)
Wladimir em dividida de bola com o atacante Serginho, do Santos, na final do Campeonato Paulista de 1984 (Foto: Divulgação)

Politizado, Wladimir fez diferença também fora de campo. No início da década de 1980 ele foi um dos líderes do movimento batizado de “Democracia Corintiana”, ao lado de Sócrates e Casagrande, dois outros ídolos do clube, que defendia a participação dos jogadores nas decisões da diretoria e da comissão técnica.

Pela Seleção Brasileira, Wladimir fez apenas 7 jogos. Foi convocado pela primeira vez em 1977 para um jogo das Eliminatórias da Copa do Mundo de 78, contra a Colômbia, que terminou empatado em 0 a 0, o técnico Osvaldo Brandão acabou demitido, e ele não teve chance na Copa da Argentina com técnico substituto, Claudio Coutinho, que preferiu improvisar o zagueiro Edinho na lateral-esquerda.

Wladimir só voltou à Seleção Brasileira para a disputa da Copa América de 1983, já sob o comando do técnico Carlos Alberto Parreira. A competição teve o Uruguai campeão e o Brasil vice.

Dois craques revelados no Santos, Edu e Robinho, ambos se consagraram pelos dribles geniais (Foto: Divulgação)
Dois craques revelados no Santos, Edu e Robinho, ambos se consagraram pelos dribles geniais (Foto: Divulgação)

Já o ex-ponta-esquerda Edu, de 68 anos, um atacante revelado pelo Santos Futebol Clube que fez fama pela habilidade e dribles desconcertantes, é um dos astros tricampeões do mundo na lendária Seleção Brasileira da Copa de 1970, no México.

Edu é o 6º jogador da história santista que mais vestiu a camisa do clube com 584 jogos. Ele estreou no time principal do Santos com apenas 15 anos de idade em um jogo contra o Botafogo, no Maracanã, e foi o jogador mais jovem a ser inscrito em uma Copa do Mundo, aos 16 anos, na Copa do Mundo de 1966, disputada na Inglaterra. Ele fez 50 jogos com a camisa da Seleção e marcou 12 gols.

DE OLHO NA COPA - Acompanhe as notícias da principal competição de futebol do planeta todos os dias no canal Copa 2018. O Campo Grande News será o único veículo da imprensa de Mato Grosso do Sul presente na Rússia para a cobertura da 21ª edição do Mundial da Fifa.

 

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