Prefeitura anuncia segunda edição dos Jogos Radicais para 2018
A segunda edição dos Jogos Radicais Urbanas nas modalidades de Corrida de Trilha, Mountain Bike e Stand Up Paddle já tem dia e hora para acontecer, disse nesta segunda-feira (20) o diretor-presidente da Funesp (Fundação Municipal de Esporte e Lazer), Rodrigo Terra, ao apresentar um balanço da primeira edição realizada no último fim de semana no Parque das Nações Indígenas e no Parque Estadual do Prosa, em Campo Grande.
“Desde já estamos anunciando a segunda edição dos Jogos Radicais Urbanos para os dias 16, 17 e 18, uma sexta-feira, sábado e domingo do mês de novembro de 2018, novamente no Parque das Nações Indígenas e no Parque Estadual do Prosa”, afirmou Rodrigo Terra. “Isso já está acertado com o Governo do Estado, que é o nosso parceiro na realização do evento”, ressaltou.
Sobre a edição encerrada neste domingo (19) com a disputa do mountain bike, Rodrigo Terra garantiu que tudo foi além das expectativas, sem nenhum tipo de reclamação de atletas quanto a organização.
“A avaliação é superpositiva. Os Jogos não registraram nenhum acidente ou incidente além do que se considera normal em competições de aventura. Tivemos pequenos problemas na corrida de mountain bike, como queda de atletas, mas nada sério que pudesse atrapalhar o andamento da prova”, disse ele.
Rodrigo Terra destacou o interesse da comunidade esportiva em disputar as modalidades dos Jogos e revelou que irá avaliar com o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), responsável pelos parques, se ampliará o número de atletas participantes na edição de 2018.
“Pela questão de preservação dos nossos parques estabelecemos um limite de 800 vagas de inscrição na soma das três modalidades, e muita gente ficou de fora porque deixou para a última semana do prazo e não tinha mais como se inscrever”, declarou Terra. “Isso tem que ser avaliado com calma, porque não se trata apenas de ampliar o número de vagas, mas principalmente da questão do impacto ambiental nos parques”, frisou.
Lixo zero – Rodrigo Terra garantiu que funcionou bem a proposta de lixo zero nos dois parques durante os Jogos. “Estabelecemos o uso de copinhos descartáveis de água somente na área restrita dos atletas, inclusive com pessoas de apoio atentas a isso o tempo todo, e com várias lixeiras no local”, comentou ele.
Sem distribuição de água em copinhos descartáveis, que normalmente são jogados no chão, cada atleta teve que levar sua própria garrafinha para ser abastecida nos galões de 60 litros que eram permanentemente abastecidos de água mineral, e até quem foi apenas assistir as provas podiam usufruir da estrutura.
“O conceito do lixo zero funcionou perfeitamente bem. Ao final dos Jogos peguei a minha equipe e fizemos um pente fino pelo Parque das Nações Indígenas e não encontramos praticamente nada de lixo. Teve momento em que achamos que os atletas pudessem reclamar por não haver distribuição de copinhos, mas todo mundo entendeu o conceito”, avaliou Rodrigo Terra.