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Suplementos da Power Green são proibidos por irregularidades e falsas promessas

Conforme a Anvisa, o produto possui ingredientes que não são permitidos

Por Geniffer Valeriano | 16/05/2025 13:49
Suplementos da Power Green são proibidos por irregularidades e falsas promessas
Anúncio da creatina da Power Green (Foto: Reprodução)

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a comercialização dos suplementos alimentares da marca Power Green. A decisão inclui todos os lotes vendidos pela internet e veta também a distribuição, a propaganda e o uso dos produtos.

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A Anvisa proibiu a comercialização, distribuição, propaganda e uso dos suplementos alimentares da marca Power Green. A decisão foi tomada após constatação de que os produtos continham ingredientes não autorizados para essa categoria, como castanha-da-índia, gengibre e ginseng. As propagandas dos produtos também apresentavam irregularidades ao atribuir efeitos terapêuticos e medicinais não comprovados, como melhora da circulação sanguínea e benefícios para distúrbios do sono. A Anvisa ressalta que suplementos alimentares não são medicamentos e devem ser utilizados apenas como complemento à alimentação por pessoas saudáveis.

De acordo com a agência, os itens estavam classificados incorretamente como suplementos alimentares e apresentavam ingredientes não autorizados para essa categoria, como castanha-da-índia, gengibre, ginseng, ora-pro-nóbis, valeriana e maca peruana.

Outra irregularidade identificada está nas propagandas, que atribuíam ao produto uma série de efeitos terapêuticos e medicinais, como melhora da circulação sanguínea, redução de inflamações e dores, promoção da saúde cardiovascular, óssea e digestiva, além de benefícios para distúrbios do sono, ansiedade, saúde cognitiva, equilíbrio hormonal, controle glicêmico, fertilidade, libido, saúde ocular, ação antimicrobiana, combate a enxaquecas e osteoartrite.

A Anvisa reforça que suplementos alimentares não são medicamentos e, portanto, não devem ser utilizados para tratar, prevenir ou curar doenças. “Suplementos são destinados a pessoas saudáveis. Sua finalidade é fornecer nutrientes, substâncias bioativas, enzimas ou probióticos em complemento à alimentação”, destaca o órgão.

A orientação aos consumidores é redobrar a atenção diante de produtos que prometem resultados milagrosos, especialmente aqueles que alegam tratar doenças ou melhorar condições estéticas. “Muitas vezes esses itens são vendidos como suplementos, mas não há comprovação junto à Agência sobre qualquer ação terapêutica ou estética”, conclui a nota.

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