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Antes de escândalo, vereador era "homem de Deus"

Edivaldo Bitencourt | 23/04/2015 06:06

Mais um revés – Não bastassem as denúncias de corrupção envolvendo dirigentes nacionais, o PT regional sofreu mais um revés ontem. A Justiça foi ao diretório regional e fez, literalmente, um limpa no prédio. Para garantir o pagamento de indenização, o juiz mandou pegar todos os móveis do escritório.

Polêmica – O deputado federal Jair Bolsonaro, do Rio de Janeiro, falou e não parou de falar frases de efeito durante a passagem por Campo Grande. O polêmico parlamentar atacou todo mundo.

Pimenta – Bolsonaro, que teve a homenagem criticada pelos movimentos sociais e pela OAB/MS, condenou a condecoração do líder do MST, João Pedro Stédile, pelo governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). Também criticou a isenção de visto para o Irã pelo Congresso Nacional.

Bandeira – O deputado federal carioca deixou claro na passagem que sonha com o cargo de presidente da República. Com o sucesso durante as manifestações de março e abril, Bolsonaro não deixou dúvidas e atacou os homossexuais, índios, defensores dos direitos humanos e a Ordem dos Advogados do Brasil.

Era de Deus – O vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), mostrou-se decepcionado com o envolvimento do colega, Alceu Bueno (PSL), com o escândalo sexual. “Até aquele dia que estourou, para a Casa, era um homem de Deus”, destacou.

Desmentido – Preocupado com a repercussão do escândalo, que já custou o mandato de dois vereadores há 12 anos, Carlão fez questão de procurar a polícia ontem. Ele procurou o delegado Paulo Sérgio Laureto para explicar como teve o nome citado na extorsão de Bueno.

Locomoção – O presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar (PMDB), passou a utilizar uma bota ortopédica por causa de uma cirurgia no tornozelo. Ele teve dificuldades para entra na escola do Bairro Nova Lima e foi obrigado a pular poças d’água nas ruas de acesso ao local.

Terror – O lutador Rafael Martinelli Queiroz, 27 anos, foi o terror dos presos da 1ª Delegacia de Polícia, onde ficou detido na primeira noite. Ele deu um berro e espalhou o terror. Os presos corriam dentro da sala e clamavam aos policiais para que tirassem o assassino da cela.

Prestígio – O ex-presidente da MSGÁS, Matias Gonsales Soares, foi nomeado, ontem, assistente das coordenadorias da Secretaria Estadual de Fazenda. Ele substituiu Gladiston Riekstins de Amorim.

Carreira – Matias Gonsales foi secretário estadual de Saúde e presidente da MSGÁS na gestão de Zeca do PT. Ele é fiscal de renda. Agora, a nomeação foi feita pelo secretário estadual de Fazenda, Márcio Monteiro.

(colaboraram Kleber Clajus e Leonardo Rocha)

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