Assembleia de MS planeja por o pé na estrada
À espera – Alcides Bernal confia em uma decisão da Justiça para validar sua candidatura nas eleições de 2018 e, desta forma, finalmente debutar na Câmara dos Deputados. “Tive mais de 47 mil votos e acredito que vou validar esses votos. Até porque todos sabem que a minha cassação foi uma fraude”, afirmou o ex-prefeito e presidente regional dos Progressistas.
No banco – Bernal se candidatou a deputado com base na decisão que, em 2014, permitiu-lhe concorrer ao Senado –mesmo com os efeitos da cassação do mandato de prefeito pela Câmara da Capital, em vigor. Em fevereiro, o ministro Luis Barroso negou o pedido no Supremo Tribunal Federal. Caso consiga, chegará à Câmara como suplente da ministra Tereza Cristina (Agricultura), na vaga hoje ocupada pela segunda suplente tucana Bia Cavassa.
É só chamar – Confirmado presidente do antigo PP, pelo menos, até agosto, Bernal reforçou que o partido segue alinhado a Reinaldo Azambuja, a quem apoiou nas eleições de 2018. E disse que o Progressistas está à pronto para integrar o governo. “Estamos à disposição do governo para participar. Sabemos que a situação está difícil, mas queremos contribuir”. Os deputados Evander Vendramini e Gerson Claro integram a base governista.
Silêncio – O pedido do Ministério Público de Mato Grosso do Sul para que seja proibida a “torcida organizada” em favor do policial rodoviário federal Ricardo Moon foi atacado pela 1ª Vara do Tribunal do Júri. O juiz Carlos Alberto Garcete proibiu que, no júri de 30 de maio, itens como bottons, imagens ou acessórios sejam usados pelos apoiadores do agente.
Pressão – Em 11 de abril, o julgamento foi cancelado depois que um jurado passou mal. Antes, policiais fizeram um café em frente ao Fórum da Capital e foram ao júri com camisetas de apoio a Moon. Garcete viu no ato “possível indicativo de que possam pretende influenciar os jurados, ou seja, o Conselho de Sentença e a opinião pública”. Ele citou outdoors de apoiadores do réu cmo a pergunta: “Entre policiais e infratores da lei, de que lado você fica?”.
Festa discreta – Afastado dos mandatos eletivos, mas ainda figura rememorada na política estadual, o ex-deputado estadual Ary Rigo recebeu um seleto grupo de amigos no Hotel Exceler, sábado (27), para celebrar o aniversário do seu filho, Eduardo Rigo, 35 anos, e degustarem, entre os diferentes pratos, a tradicional feijoada do espaço.
Casório – Quem também aproveitou o fim de semana para confraternizações foi o ex-governador André Puccinelli (MDB), flagrado na Igreja São José no sábado para prestigiar o casamento de amigos. O flash rapidamente correu as redes sociais mostrando que, independentemente dos dissabores que vêm da Lama Asfáltica, a vida continua.
Road trip – Paulo Corrêa (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa, confirmou que a Casa de Leis vai promover sessões itinerantes em diferentes regiões do Estado. Conforme o deputado estadual, a medida permitirá a prefeitos e vereadores do interior integrar os trabalhos do parlamento, e atende a proposição do colega Eduardo Rocha (MDB).
Velho conceito – As sessões pelo interior não chegam a ser uma novidade na Assembleia, sendo comuns no início dos anos 2000, muito embora se tratem de um expediente que não é utilizado com este formato há tempos. Até então, era comum deputados estaduais levaram ao interior debates de comissões parlamentares ou audiências públicas.
Nada doce – A chuva que na manhã deste domingo (28) ameaçou os Jogos Urbanos Indígenas não foi vista como empecilho pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD). “Ninguém aqui é de açúcar”, brincou. Rodrigo Terra, diretor-presidente da Funesp, defendeu a continuidade das disputas, diante da “frustração” dos quase 700 participantes com o cancelamento.
Colaboraram Aline dos Santos, Mirian Machado, Thailla Torres e Leonardo Rocha