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Ex-deputado Fábio Trad é convidado a virar petista

Por Gabriela Couto e Caroline Maldonado | 01/03/2024 06:00

Convite feito - O ex-deputado federal Fábio Trad recebeu convite do deputado estadual Zeca do PT para sair do PSD e ingressar na legenda. O ex-governador já havia dito que procuraria Trad, por considerar que havia afinidade de ideias, mencionando o empenho do político em mostrar ilegalidades nas acusações quando o presidente Lula era alvo da Lava jato. Trad é advogado criminalista.

Honrado - Trad disse que foi uma boa conversa, de análise do contexto político, para uma resposta em breve, sobre caminharem juntos no mesmo partido ou de outra forma. Garantiu ter ficado “muito honrado”, por “admirar muito” o ex-governador. Fábio Trad já foi filiado ao MDB. Depois de cumprir mandato como deputado federal, para o qual não foi reeleito, hoje atua na auditoria da Embratur e voltou-se ao Direito, dando aulas e advogando.

O ex-governador Pedro Pedrossian com o neto no colo, em foto antiga tirada no jardim da casa da Afonso Pena.
O ex-governador Pedro Pedrossian com o neto no colo, em foto antiga tirada no jardim da casa da Afonso Pena.

Bateu saudade - Foto ao lado do avô foi parar nas redes sociais do deputado estadual Pedro Pedrossian Neto, junto de várias outra imagens da família em mansão que acabou demolida nesta semana, na Avenida Afonso Pena.  "Era lá que o governador Pedro Pedrossian e a primeira dama recebiam figuras importantes, como Darci Ribeiro, Ulisses Guimarães, Fernando Henrique… Foi lá a festa de casamento dos meus pais, as bodas dos meus avós, até meu aniversário de 1 ano!", contou.

Estilo mexicano - Ele lamentou o fim da memória guardada entre as paredes do casarão icônico, construído em estilo mexicano pelo arquiteto Avedis Balabanian, a pedido da avó, Maria Aparecida. "Como uma capital deve cuidar do seu patrimônio histórico? Olhando o exemplo de outras cidades, como queremos que a memória cultural de um povo seja preservada?", questionou.

Palanque furado - O deputado cassado Rafael Tavares (PRTB) levou uma “esculhambada” geral na sessão de quinta-feira, por usar temas de competência federal para montar palanque. Mesmo ausente, já que foi obrigado a deixar a Casa, os ex-colegas reclamaram de projeto de lei de autoria dele, para proibir a participação de crianças em evento LGBTQIA+. A proposta foi arquivada porque a questão já é disciplinada pelo ECA.

Fim da lacração - Pedro Pedrossian Neto chegou a falar em mandar uma cópia do Estatuto para que Tavares pare de “divulgar fakenews, como se a casa estivesse estimulando participação de criança em parada LGBT”. A colega Lia Nogueira (PSDB), diz que conhece bem essa estratégia. “O que o nobre deputado cassado quer é pauta, palanque. A gente conhece muito bem o perfil deste político que quer lacração”.

Herança - E caberá ao deputado estadual João Henrique Catan (PL) assumir todas as "bombas" em forma de projetos de lei deixados pelo colega de direita. O acordo já foi feito entre as partes para que as ideias apresentadas por Rafael Tavares continuem tramitando na Assembleia Legislativa após a saída dele.

MS Ativo - Recém saído do governo, o deputado estadual Pedro Caravina (PSDB) adiantou o nome do projeto que tem o municipalismo como mote na gestão Eduardo Riedel (PSDB). A ser lançado ainda este ano, deve ser “MS Ativo”. A iniciativa que irá promover obras em todas as 79 cidades do Estado estava prevista para ser lançada em março, mas a previsão é que seja prorrogada para abril.

Na fila do RG - A prefeita Adriane Lopes (PP) foi vista nos corredores da Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (29). A chefe do Executivo afirmou que não tinha nada de especial para discutir com deputados. Garante que foi ao Parque dos Poderes só para não perder a viagem, após refazer a identidade dela, na central que fica próxima ao local.

Pseudonotícia - A vereadora Luiza Ribeiro (PT) elaborou uma moção de repúdio endereçada a diretor de jornal, pela publicação de matéria com o título.  “‘Bonitinha, mas ordinária’, deputada federal petista deve ser cassada por abuso de poder econômico" um ataque à deputada federal Camila Jara. Ela classificou o texto como "pseudonotícia". A moção será apresentada na terça-feira (5).

Misoginia - Luiza não deixou passar em branco e disse que a publicação é "uma odiosa manifestação de violência política de gênero". A matéria referia-se a uma denúncia sobre publicações em rede social da então candidata a deputada federal Camila, que teria ocorrido fora do prazo durante o pleito, em que ela foi eleita, em 2022. A denúncia foi feita pelo então candidato do PP e atual secretário-adjunto da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Walter Benedito Carneiro Júnior.

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